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dc.creatorLüders, Débora-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4946745761725328por
dc.contributor.advisor1Gonçalves, Claudia Giglio de Oliveira-
dc.contributor.referee1Lacerda, Adriana Bender Moreira de-
dc.contributor.referee2Ribas, Angela-
dc.contributor.referee3Romanelli, Guilherme-
dc.contributor.referee4Conto, Juliana De-
dc.date.accessioned2018-08-03T18:40:06Z-
dc.date.issued2012-11-28-
dc.identifier.citationLüders, Débora. Estudantes de música: panorama geral de uma atividade de risco para a audição. 2012. 215 f. Tese( Doutorado em Distúrbios da Comunicação) - Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba, 2012.por
dc.identifier.urihttp://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1511-
dc.description.resumoPesquisas comprovam que muitos músicos não têm consciência do prejuízo que a música em forte intensidade pode trazer para sua carreira profissional, como a dificuldade no reconhecimento de timbres e na afinação dos instrumentos. Este estudo teve como objetivo analisar o risco auditivo da prática musical em estudantes de graduação em música da cidade de Curitiba – Paraná. Participaram 62 estudantes de três instituições públicas de ensino, sendo 26 (41,94%) do gênero feminino e 36 (58,06%) do gênero masculino, com idades variando entre de 18 a 58 anos (média de 26 anos). Os estudantes responderam a um questionário sobre prática musical, história da saúde auditiva e geral, conhecimento dos riscos para a saúde auditiva, medidas preventivas de alterações auditivas e hábitos auditivos. A avaliação audiológica foi realizada em 42 dos 62 estudantes e constou de: audiometria tonal convencional e de altas frequências; emissões otoacústicas evocadas transientes e produto de distorção, sendo os resultados comparados com um grupo controle. Os níveis de pressão sonora e espectro de frequência dos instrumentos musicais foram mensurados. Entre os estudantes 48,38% tocam instrumentos de corda, seguidos dos instrumentos eletrônicos e/ou amplificados. 80% já toca e/ou canta há mais de quatro anos e 56% já faz parte de um grupo há mais de quatro anos; 72% estuda até duas horas por dia 58% ensaia de três a seis horas semanais. Apesar de 75% não perceber qualquer dificuldade auditiva, 45% referiu algum sintoma auditivo (intolerância e/ou zumbido). Entre os problemas de saúde foram encontrados estresse/irritação; dores de cabeça; baixa concentração; dores musculares, problemas para dormir e depressão. 91,93% referiu que a música em forte intensidade pode prejudicar a audição, 11,3% irritação ou estresse; 9,67% dores de cabeça e 8% zumbido. 58% conhece protetores auditivos, porém, entre aqueles que conhecem, 80,64% nunca o utiliza. Em relação a audiometria convencional, 39 (92,85%) dos 42 estudantes apresentaram todos os limiares auditivos dentro dos padrões de normalidade. Porém, os piores limiares médios foram observados na orelha esquerda para todas as frequências, excetuando-se a 4000 Hz. Quando comparado ao grupo controle o grupo estudo apresentou piores médias dos limiares auditivos nas frequências de 500 Hz na orelha esquerda, 250 Hz e 6000 Hz em ambas as orelhas. Em relação a audiometria de altas frequências, os piores resultados para o grupo de estudantes ocorreram somente na freqüência de 9.000 Hz da orelha direita. No entanto, as médias dos limiares das frequências de 9000 Hz na orelha esquerda e 10000 Hz e 11200 Hz em ambas as orelhas foram piores no grupo estudo em relação ao grupo controle. Houve presença de emissões otoacústicas transientes em 41 (97,6%) das orelhas direitas e 40 (95,2%) das orelhas esquerdas. Foram registradas ausência das emissões otoacústicas produto de distorção em vários estudantes, em todas as frequências, principalmente na orelha esquerda. As médias das amplitudes das EOAPD e da relação sinal/ruído, também foram piores na orelha esquerda, excetuando-se 8000 Hz. Comparado ao grupo controle, observou-se que as médias das amplitudes das EOAPD do grupo estudo são menores em todas as frequências, excetuando-se 4000 Hz na orelha direita, e maior número de resultados incertos, principalmente na orelha esquerda em todas as frequências, exceto 6000 Hz na orelha direita. Os níveis médios de pressão sonora encontrados durante as atividades acadêmicas variaram de 77,2 dB(A) a 99,4 dB(A), com picos de intensidade entre 78,8 dB(A) e 113,1 dB(A). Os maiores valores ocorreram no ensaio da banda sinfônica, com maiores níveis na sessão das madeiras (entre as flautas transversais) e dos metais, próximos à percussão (tímpano). A partir da análise dos resultados, pode-se concluir que os estudantes de graduação em música encontram-se em situação de risco para a perda auditiva. As diferenças encontradas nos limiares auditivos das altas frequências, se acompanhadas durante um período maior de tempo, associadas também aos limiares auditivos convencionais e aos valores das amplitudes das emissões otoacústicas, podem trazer informações sobre o estado auditivo dos músicos com o passar dos anos, mostrando-se eficazes na detecção precoce da deficiência auditiva. Se este acompanhamento puder ser realizado no período acadêmico, como parte de um Programa de Preservação Auditiva, juntamente com ações educativas, o futuro músico estaria muito mais preparado para enfrentar as situações de risco e, quem sabe, colaborar para que as intensidades sonoras não sejam fortes o suficiente ou, pelo menos, por tempo tão prolongado, a ponto de afetar sua audição.por
dc.description.abstractResearch has shown that many musicians are unaware of the damage that loud music can bring to their professional careers, such as the difficulty in recognizing the pitch and timbre of the instruments. This study aimed to analyze the risk of hearing from music practice in undergraduate music students in the city of Curitiba, Parana. Participants included 62 students from three public institutions, 26 (41.94%) were female and 36 (58.06%) were male, aged 18-58 years (mean 26 years). Students answered a questionnaire about musical practice, hearing health history and general knowledge of the risks to hearing health, preventive measures of hearing loss, and listening habits. An audiological evaluation was performed in 42 of the 62 students and included: conventional and high frequency audiometry; transient evoked and distortion product otoacoustic emissions, and the results were compared with a control group. The sound pressure levels and frequency spectrum of musical instruments were measured. Among the students, 48.38% play stringed instruments, followed by electronic and/ or amplified instruments. 80% already have played and/ or sung for more than four years and 56% have already been part of a group for over four years; 72% study up to two hours per day, 58% rehearse three to six hours a week. Although 75% did not experience any hearing difficulties, 45% reported some auditory symptom (intolerance and/ or tinnitus). Among reported health problems were stress/ irritation, headaches, poor concentration, muscle pain, sleep problems and depression. 91.93% reported that loud music damaged hearing, 11.3% irritation or stress; 9.67% headaches and 8% tinnitus. 58% are aware of hearing protection devices, however, 80.64% of those people never use them. Compared to conventional audiometry, 39 (92.85%) of the 42 students had all hearing thresholds within normal limits. However, the worst average thresholds were observed in the left ear at all frequencies, except at 4000 Hz. When compared to the control group, the study group presented worse average hearing thresholds at frequencies of 500 Hz in the left ear, 250 Hz and 6000 Hz in both ears. Regarding the high-frequency audiometry, the worst results for the group of students occurred only at the frequency of 9,000 Hz in the right ear. However, the average threshold frequencies of 9000 Hz in the left ear and 10,000 Hz and 11,200 Hz in both ears were worse in the study group compared to the control group. There was a presence of otoacoustic emissions in 41 (97.6%) of right ears and 40 (95.2%) of the left ears. We recorded the absence of distortion product otoacoustic emissions in several students, at all frequencies, especially in the left ear. The mean DPOAE amplitudes and signal/ noise ratio were also worse in the left ear, except for at 8000 Hz Compared to the control group. It was observed that the mean amplitudes of DPOAE in the study group were lower at all frequencies, except for 4000 Hz in the right ear, and a larger number of uncertain results, especially in the left ear at all frequencies except 6000 Hz in the right ear. The average sound pressure levels encountered during academic activities varied from 77.2 dB(A) to 99.4 dB(A), with peak intensity between 78.8 dB(A) and 113.1 dB(A). The highest values occurred in symphonic band rehearsal, with higher levels in the woods section (among flutes) and the brass section, near the percussion section (tympani). From the analysis of the results, we can conclude that undergraduate students in music are at risk for hearing loss. The differences in hearing thresholds of high frequencies, if followed for a longer period of time, also associated with conventional hearing thresholds and the values of the amplitudes of otoacoustic emissions could shed light on the hearing status of musicians over the years, showing the effectiveness of early detection of hearing impairment. If this monitoring can be conducted during the school day, such as part of a Hearing Conservation Program, along with educational activities, the future musician would be much more prepared to face risky situations and, perhaps, collaborate so that the sound intensities are not strong enough to cause hearing loss, or at least that they are not exposed to the sounds for a time long enough as to affect hearing.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Divanete Paiva (divanete.paiva@utp.br) on 2018-08-03T18:40:06Z No. of bitstreams: 1 ESTUDANTES DE MUSICA.pdf: 8655954 bytes, checksum: 26a2059524745a3a60f1ede0d0b2f0f9 (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2018-08-03T18:40:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ESTUDANTES DE MUSICA.pdf: 8655954 bytes, checksum: 26a2059524745a3a60f1ede0d0b2f0f9 (MD5) Previous issue date: 2012-11-28eng
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Tuiuti do Paranapor
dc.publisher.departmentDistúrbios da Comunicaçãopor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUTPpor
dc.publisher.programDoutorado em Distúrbios da Comunicaçãopor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectMúsicapor
dc.subjectEstudantespor
dc.subjectAudiçãopor
dc.subjectPerda auditivapor
dc.subjectMusiceng
dc.subjectStudentseng
dc.subjectHearingeng
dc.subjectHearing losseng
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::FONOAUDIOLOGIApor
dc.titleEstudantes de música: panorama geral de uma atividade de risco para a audiçãopor
dc.typeTesepor
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