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???metadata.dc.type???: Tese
Title: Representação social de velhice e de cuidado entre cuidadores ocupacionais de idosos
???metadata.dc.creator???: Ziesemer, Nadine de Biagi Souza 
???metadata.dc.contributor.advisor1???: Massi, Giselle Aparecida de Athayde
???metadata.dc.contributor.referee1???: Mantovani, Maria de Fátima
???metadata.dc.contributor.referee2???: Willig, Mariluci Hautsch
???metadata.dc.contributor.referee3???: Guarinello, Ana Cristina
???metadata.dc.contributor.referee4???: Goncalves, Claudia Giglio de Oliveira
???metadata.dc.description.resumo???: O objetivo geral deste estudo foi compreender as representações sociais que cuidadores ocupacionais domiciliares de idosos têm acerca do cuidado e da velhice. E os objetivos específicos buscaram caracterizar os participantes da pesquisa, bem como as práticas que desenvolvem no cuidado ao idoso, refletindo como tais práticas são influenciadas pelas concepções de velhice e de cuidado representadas pelos participantes. Para tanto, seu percurso teórico e metodológico fundamentou-se na teoria das representações sociais, proposta por Serge Moscovici e na análise de conteúdo, orientada por Laurence Bardin. Realizou-se uma pesquisa descritiva de abordagem quali e quantitativa com 50 cuidadores ocupacionais de idosos que desenvolvem suas atividades de trabalho em âmbito doméstico, na cidade de Curitiba-PR. A captação dos participantes deu-se por meio da técnica “bola de neve”, em que um entrevistado indica o outro. Para a coleta de dados utilizou-se um questionário estruturado com perguntas fechadas e abertas. A análise quantitativa foi empregada na caracterização do perfil sociodemográfico e laboral dos participantes. Já, a análise quali-quantitativa, que voltou-se ao material linguístico-discursivo relacionado à velhice, ao cuidado e às práticas de cuidado na velhice, estruturou-se em eixos e subeixos concernentes aos objetivos da pesquisa. Os resultados indicaram que 92% dos participantes eram mulheres, com idade média de 47,7 anos (DP=10,7 anos), 76% tinham ensino médio completo e 50% participaram de curso de formação inicial e continuada em cuidador de idosos. Entre os cuidadores com menos de 10 anos na atividade, a realização de curso de cuidador de idosos foi significantemente maior do que os que estão atuando neste contexto há mais de 10 anos. A média de tempo na ocupação foi de 9,0 anos (DP=9,6 anos). A atividade é exercida sem registro em carteira de trabalho por 52% e a média de horas trabalhadas é de 50,6 horas semanais (DP=15,5 horas), com remuneração mensal em 64% da amostra de até dois salários mínimos. 90% cuidam exclusivamente do idoso, desempenhando atividades domésticas complementares a este cuidado. De forma geral, iniciaram a atividade por conta da demanda de mercado e o interesse no cuidado aos idosos, sendo que 38% migraram de setores como a indústria e o comércio, e 34% do próprio trabalho doméstico, a partir de outras funções. Quanto à formação inicial e continuada em cuidador de idosos, a comparação dos dados entre os participantes com e sem estes cursos, apontou que tal formação não promoveu melhores condições laborais no que se refere aos direitos trabalhistas e à remuneração mensal destes trabalhadores. O eixo Representação de velhice revelou contradições expressas pela mescla de enunciações positivas e negativas relacionadas ao processo de envelhecimento, com ligeiro predomínio de objetivações positivas. Entre estas, destacaram-se as características de temperamento, os ideais de sabedoria, a independência, a autonomia, a saúde e o afeto. E, entre as negativas, foram representadas as dificuldades de relacionamento, o declínio físico/corporal, a negação da velhice, a dependência, o sofrimento e a doença. O eixo Representação de cuidado contemplou, nos três subeixos investigados, objetivações vinculadas a aspectos afetivos. E, por fim, o eixo Práticas de cuidado na velhice destacou, entre as atividades preferidas dos cuidadores, as de cunho comunicacional e afetivo, totalizando 50% das enunciações. E entre as práticas preteridas, 57% das objetivações referiam-se a procedimentos de natureza técnica, como a mobilização do idoso e a higiene vinculada às excretas humanas. Nas considerações finais do estudo, é possível inferir que as representações sociais de velhice e de cuidado influenciam as práticas dos participantes, que se desenvolvem com breve tendência emancipatória, ancoradas no paradigma do envelhecimento ativo, amplamente tratado nas políticas públicas nacionais e internacionais. Constatou-se que no cenário brasileiro e internacional ainda são incipientes as pesquisas envolvendo aspectos relacionados ao perfil dos cuidadores ocupacionais de idosos e suas representações de cuidado e de velhice, bem como suas práticas de trabalho. Neste sentido, os dados da presente pesquisa retratam uma realidade que pode contribuir com outros estudos interessados nesta temática, bem como alicerçar a formação de cursos direcionados a estes trabalhadores.
Abstract: The general objective of this study was to apprehend the social representations that elders’ home caregivers have about caring and old age. And the specific objectives tried to profile the research participants, as well as the practices that they develop when caring for older adults, reflecting on how such practices are influenced by the conceptions of old age and caring represented by the participants. Therefore, its theoretical and methodological trajectory was grounded in the theory of social representations, proposed by Serge Moscovici, and in the content analysis, oriented by Laurence Bardin. A qualitative, quantitative descriptive research study was carried out with 50 caregivers of older adults, who develop their activities at home settings in the city of Curitiba, Brazil. Participants were contacted by means of the “snowball” technique, in which one interviewed subject recommends the other. For data colllection, a structured questionnaire with closed and open questions was used. Quantitative analysis was carried out in the sociodemographic and in the work/labor profile of the participants. As for the quali-quantitative analysis, oriented to the linguistic-discursive material related to old age, it was structured in axes and subaxes regarding the research objectives. The results evidenced that 92% of the participants were female, mean age of 47.7 years (SD=10.7 years), 76% graduated from high school, and 50% attended the initial and ongoing training course on caregiving to older adults. Among the caregivers with less than ten years in this job, caregiving-course attendance was significantly higher than the ones who were working in this context for over 10 years. Mean time in that job was 9.0 years (SD=9.6 years). The occupation is informally performed by 52% (no register in the Labor Card), and mean working hours add up to 50.6 weekly hours (SD=15.5 hours), with a salary of up to two minimum wages for 64% of them. 90% exclusively care for older adults, performing household tasks complementary to caring. In general, they started this activity due to the market demand, as well as their interest in caring for the elderly, with 38% migrating from sectors like industry and commerce, and 34% from other activities of housekeeping itself. In relation to the initial and ongoing training course on elderly caregiving, data comparison between participants who attended and those who did not attend those courses, pointed that their qualification did not foster better work conditions, regarding their labor rights or salaries. The axis Representation of the old age unfolded contradictions expressed by mixed positive and negative enunciations of the aging process, with slight prevalence of positive objectifications. Among them, it can be pointed out temperament traits, wisdom ideals, independence, autonomy, health and affection. Among the negative ones, difficulties in relationship, physical/body decay, denial of the old age, dependence, suffering and disease. The axis Representation of caring contemplated objectifications related to affective aspects in its three investigated subaxes. Finally, the axis Practices of caring for the old age pointed out, among caregivers’ favorite activities, the communicative and affective ones, totaling 50% of the enunciations. In addition, among their disliked practices, 57% referred to technical procedures, such as elderly mobility and human excreta-related hygiene. In the final considerations of the study, it is possible to assume that social representations of old age and caring influence participants’ practices, which are developed with brief emancipatory trend, anchored in the paradigm of active aging, largely addressed in national and international public policies. It was evidenced that research involving aspects related to the profile of caregivers of older adults and their representations of caring and old age, as well as their working practices, is still insipient in Brazilian and international settings. In that sense, data from this current study portray a reality that may contribute to other studies concerned with this theme, and it may ground the design of training courses to those professionals
Keywords: Idoso
Cuidadores
Envelhecimento
Saúde do idoso
Older adult
Caregivers
Aging
Older adult’s health
???metadata.dc.subject.cnpq???: CIENCIAS DA SAUDE::FONOAUDIOLOGIA
???metadata.dc.language???: por
???metadata.dc.publisher.country???: Brasil
Publisher: Universidade Tuiuti do Parana
???metadata.dc.publisher.initials???: UTP
???metadata.dc.publisher.department???: Distúrbios da Comunicação
???metadata.dc.publisher.program???: Doutorado em Distúrbios da Comunicação
Citation: Ziesemer, Nadine de Biagi Souza. Representação social de velhice e de cuidado entre cuidadores ocupacionais de idosos. 2017. 178 f.. Tese( Doutorado em Distúrbios da Comunicação) - Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba, 2017
???metadata.dc.rights???: Acesso Aberto
URI: http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1220
Issue Date: 15-Nov-2017
Appears in Collections:DOUTORADO EM DISTÚRBIOS DA COMUNICAÇÃO



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