Export iten: EndNote BibTex

Please use this identifier to cite or link to this item: https://tede.utp.br/jspui/handle/tede/1426
???metadata.dc.type???: Dissertação
Title: A pessoa com epilepsia: percepções acerca da doença e implicações na qualidade de vida
???metadata.dc.creator???: Hopker, Christiane Del Claro 
???metadata.dc.contributor.advisor1???: Berberian , Ana Paula
???metadata.dc.contributor.referee1???: Massi, Giselle Aparecida de Athayde
???metadata.dc.contributor.referee2???: Joaquim, Maria Joana Mader
???metadata.dc.description.resumo???: Objetivo: analisar as percepções das pessoas com epilepsia acerca da doença e o impacto que a mesma exerce na qualidade de vida delas. Método: trata-se de um estudo qualitativo e quantitativo de corte transversal realizado em hospital de referência terciária, vinculado ao Sistema Único de Saúde. Participaram do estudo, 30 pessoas com o diagnóstico de epilepsia de lobo temporal refratária, selecionadas no ambulatório de neuroepilepsia. Para a coleta dos dados concernentes às percepções dos pacientes acerca da doença foi aplicado um questionário individualmente. As respostas foram gravadas em áudio e transcritas, posteriormente, na íntegra. Após leitura do material empírico foram selecionados fragmentos e trechos das respostas de acordo com critérios de relevância, e agrupados por similaridade de conteúdo em quatro eixos/ categorias analíticas: 1) Percepções acerca da epilepsia: definições e causas; 2) Percepções acerca da epilepsia: crises e tratamento; 3) Percepções acerca da epilepsia: impacto familiar e social; 4) Percepções acerca da epilepsia: impacto na vida das pessoas com epilepsia. Para a coleta dos dados da qualidade de vida e do estigma, foram utilizados durante a entrevista: Subjective Handicap of Epilepsy e a Escala Estigma na Epilepsia. Resultados: dos participantes 17 pertenciam ao sexo feminino, à idade, variou de 19 a 58 anos, com média de 44,8 anos; o tempo da doença abrangeu de 18 a 54 anos, sendo a média de 41,7 anos e a frequência de crise mensal compreendeu de uma a nove crises/mês e a média foi de 4,4 crises/ mês. Dos entrevistados, 15 possuíam o primeiro grau incompleto; dez concluíram o segundo grau e cinco o primeiro grau. Na relação entre estigma e qualidade de vida foi encontrada significância com o domínio trabalho e com o domínio social/pessoal. Também ocorreu significância entre estigma e percepções sobre o conhecimento da epilepsia. Entre impacto da epilepsia na vida e qualidade de vida houve significância com o domínio autopercepção e com o domínio social/pessoal. Conclusão: a pesquisa evidenciou que o conhecimento e a percepção das pessoas com epilepsia em relação à doença, influencia diretamente a maneira como enfrentam a vida com epilepsia. Os resultados da qualidade de vida e do estigma encontrados só vêm a confirmar a discriminação, o preconceito, as crenças que ainda existem. Bem como, a influência desses fatores estigmatizantes sobre as PCEs para conseguirem estudar, trabalhar, ou para manter o emprego e os relacionamentos com a comunidade. Os níveis do conhecimento da doença, a desinformação da sociedade, contribuem para o aumento do estigma e a baixa qualidade de vida. Ressalta-se a unilateralidade nas decisões, efetivadas somente pelos profissionais de saúde, a falta de participação nas decisões que dizem respeito aos cuidados e tratamento da pessoa com epilepsia. Salienta-se a necessidade do desenvolvimento de ações educativas adequadas à capacidade de compreensão das pessoas, para proporcionar maior conhecimento sobre a doença ao paciente e seus familiares. Além da melhora da qualidade no acolhimento ao paciente, efetivar a comunicação entre os profissionais de saúde e os pacientes proporcionando sua participação na gestão do seu tratamento, portanto, o seu empoderamento.
Abstract: Objective: to analyze the perceptions of person with epilepsy about the disease and the impact it might have on their life quality. Method: this is a qualitative and quantitative cross-sectional study conducted in a tertiary referral hospital, linked to the Brazilian National Health System. Thirty (30) people with medically refractory temporal lobe epilepsy selected in Neuroepilepsy clinic participated in the study. To collect the data concerning the perceptions of patients about the disease a questionnaire was administered individually. The responses were recorded in audio and transcribed later in full. After reading the empirical material it was selected fragments and excerpts of the answers according to the criteria of relevance, and grouped by similarity of content in four areas / categories: 1) Perceptions about epilepsy: definitions and causes; 2) Perceptions about epilepsy: seizures and treatment; 3) Perceptions about epilepsy: family and social impact; 4) Perceptions about epilepsy: impact on the lives of PWE. To collect quality of life data and stigma, it was used during the interview methods: Subjective Handicap of Epilepsy and the Stigma Scale of Epilepsy. Results: of the participants, seventeen (17) were female, age ranging from 19 to 58 years (mean 44.8 years). Patients could suffer from the disease affection by 18 to 54 years, with an average of 41.7 years. Monthly crisis often comprehended one to nine attacks, with an average of 4.4 seizures/month. Of those interviewed, 15 had incomplete first degree; ten had complete high school, and five had elementary school. a) In the relationship between stigma and life quality it was found significance in the work domain and the social/personal domain. b) There was also significant difference between stigma and perceptions about epilepsy knowledge. c) When analyzing epilepsy impact on lives and life quality, there was significance with self-perception and the social/ personal domains. Conclusion: the research showed that knowledge and perception of people with epilepsy about the disease greatly influences the way they face the life with epilepsy. The results found of quality of life and stigma confirmed the discrimination, prejudice, beliefs that still exist. As well as the influence of these factors on stigmatizing the PWE to achieve education, job, or at least to keep the job and the relationship with the community. Levels of knowledge of the disease, the misinformation of society, contribute to increased stigma and poor quality of life. It was found problems as the unilateralism in decisions, carried out only by the health professionals, the lack of participation in the decisions concerning the care and treatment of person with epilepsy. We emphasize the need to develop educational activities appropriated to the ability to understand people, to provide greater knowledge of the disease to the patient and their families. In addition to improved quality in patient care, conduct the communication between health professionals and patients providing their participation in the management of their treatment, so their empowerment.
Keywords: Epilepsia
Conhecimento
Empoderamento
Qualidade de vida
Estigma
Epilepsy
Knowledge
Empowerment
Quality of life
Stigma
???metadata.dc.subject.cnpq???: CIENCIAS DA SAUDE::FONOAUDIOLOGIA
???metadata.dc.language???: por
???metadata.dc.publisher.country???: Brasil
Publisher: Universidade Tuiuti do Parana
???metadata.dc.publisher.initials???: UTP
???metadata.dc.publisher.department???: Distúrbios da Comunicação
???metadata.dc.publisher.program???: Mestrado em Distúrbios da Comunicação
Citation: Hopker, Christiane Del Claro. A pessoa com epilepsia: percepções acerca da doença e implicações na qualidade de vida. 2015. 125 f. Dissertação( Mestrado em Distúrbios da Comunicação) - Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba, 2015.
???metadata.dc.rights???: Acesso Aberto
URI: http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1426
Issue Date: 20-Mar-2015
Appears in Collections:MESTRADO EM DISTÚRBIOS DA COMUNICAÇÃO

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
A PESSOA COM EPILEPSIA.pdf2.14 MBAdobe PDFView/Open ???org.dspace.app.webui.jsptag.ItemTag.preview???


Items in TEDE are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.