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???metadata.dc.type???: Tese
Title: A comunicação suplementar e/ou alternativa: atividade semiótica promotora das interações entre professores e alunos com oralidade restrita
???metadata.dc.creator???: Krüger, Simone Infingardi 
???metadata.dc.contributor.advisor1???: Silva, Ana Paula Berberian Vieira da
???metadata.dc.contributor.advisor-co1???: Renner, Gregor
???metadata.dc.contributor.referee1???: Moreira, Herivelto
???metadata.dc.contributor.referee2???: Carnevale, Luciana Branco
???metadata.dc.contributor.referee3???: Massi, Giselle de Athayde
???metadata.dc.contributor.referee4???: Guarinello, Ana Cristina
???metadata.dc.description.resumo???: O objetivo desta pesquisa foi analisar como professores que atuam junto a alunos com restrições de fala concebem a Comunicação Suplementar e Alternativa (CSA) e que visões possuem acerca dos modos de interação com tais alunos. Partiu-se do pressuposto de que a CSA, uma vez concebida como atividade semiótica, pode promover interações dialógicas, favorecendo, deste modo, a apropriação da linguagem e do conhecimento. O trabalho se fundamenta na abordagem dialógica da linguagem, tendo como base as formulações de Mikhail Bakhtin, as quais estão ancoradas em uma perspectiva sócio-histórica. Defende-se a tese de que os modos de interação estabelecidos entre os professores e alunos com restrições de fala e o uso da CSA no contexto escolar, quando pautados numa perspectiva dialógica da linguagem, viabilizam a criação de espaços de interação. Realizou-se uma análise da delimitação da área denominada CSA, investigando-se historicamente a concepção de linguagem predominante. Verificou-se também a produção do conhecimento em CSA no contexto educacional em âmbito nacional. A pesquisa de campo foi realizada com professores que lecionam para alunos com comprometimentos significativos de oralidade, das unidades de ensino municipais de uma cidade localizada na Região Metropolitana de Curitiba. Participaram da pesquisa 27 sujeitos, sendo 25 do sexo feminino e dois do sexo masculino. Entrevistas individuais semiestruturadas foram realizadas em uma escola municipal de ensino especial, em nove escolas municipais de ensino fundamental e em três centros municipais de educação infantil. As entrevistas foram analisadas conforme a análise dialógica do discurso de cunho bakhtiniano. Quanto aos resultados, verificou-se que a visão predominante na delimitação da área de CSA (a partir de revisão de literatura nacional e internacional) é tecnicista e instrumental. Verificou-se também que, nas políticas públicas nacionais voltadas ao processo de ensino-aprendizagem de alunos com oralidade restrita, a CSA é considerada ferramenta para acessibilidade à comunicação. A visão da linguagem como código de comunicação prevaleceu entre as produções acadêmicas sobre CSA no contexto educacional. A partir da análise dos discursos dos professores, verificou-se igualmente a predominância da concepção da CSA como código de comunicação; ferramenta de expressão, comunicação e representação dos pensamentos de sujeitos com oralidade restrita; veículo de auxílio à aprendizagem e à avaliação dos conhecimentos ensinados; conceituada como sinais gráficos; como língua; como instrumento que serve para propiciar o desenvolvimento da oralização e como placas de sinalização. Essa mesma visão tecnicista e instrumental da CSA está presente quando os professores assumem uma posição na qual não envolvem seus alunos como falantes; quando alegam que a CSA é uma técnica a ser aprendida e quando limitam suas interações com os alunos devido aos aspectos orgânicos e características decorrentes das deficiências. Constatou-se também, apesar da predominância da visão da CSA como instrumento, que alguns professores se afastam dessa concepção e concebem a CSA como signo, portanto, como atividade semiótica.
Abstract: The purpose of this research is to analyze how teachers of persons with speech impairments conceive Alternative and Augmentative Communication (AAC) and which views they have with respect to ways of interacting with their students. The theoretical framework is that AAC should be regarded as a semiotic activity, able to promote dialogical interactions, thereby facilitating language acquisition. The study is based on the approach of language according to Mikhail Bakhtin’s sociohistorical perspective. The hypothesis is that interactions between teachers and students with speech impairments and the utilization of AAC when based upon a dialogic approach of language favor the creation of spaces of interaction. An analysis of the scope of the AAC area was initially performed, historically looking at the prevailing conceptualization of language and at the academic output in AAC in the national educational context. The field study involved professionals who teach students with significant oral impairments in public educational facilities in a municipality with the Metropolitan Region of Curitiba. The sample comprises 27 subjects. Semistructured interviews were carried out in a public special school, in nine public primary schools and in three public centers for primary education. The interviews were evaluated according to a Bakhtin-based discourse analysis. Results showed that the dominant view of AAC (from literature survey, both nationally and internationally) is basically instrumental. It has been further verified that public measures towards teaching/learning processes of persons with speech impairments consider AAC as a tool for communication accessibility. The discourse analysis from the perspective of the teachers showed the instrumental view of AAC, which is considered as: tool of expression, communication and representation of thoughts and as an aid to learning and evaluation of syllabi. The interviews also showed that AAC is conceived as: graphic signals for conveying messages; as a language, as instrument of oralization; as having a signaling function. The same technicist and instrumental conceptualizations of AAC is verified when teachers take up a position where they do not relate to their students as speakers; when teachers claim that AAC is a technique that needs to be learned; when they limit their interactions with students due to physical impairments and disability-related characteristics. It has been verified that despite a prevailing purely instrumental view of AAC there is in international and national academic output as well as in the discourses of the participants indications of diverging views which consider AAC as signs, thus as having semiotic properties.
Keywords: Comunicação suplementar e/ou alternativa
Semiótica
Interações entre professores e alunos com oralidade restrita
Linguagem
Alternative and augmentative communication
Semiotics
Interactions between teachers and students with speech impairments
Language
???metadata.dc.subject.cnpq???: CIENCIAS DA SAUDE::FONOAUDIOLOGIA
???metadata.dc.language???: por
???metadata.dc.publisher.country???: Brasil
Publisher: Universidade Tuiuti do Parana
???metadata.dc.publisher.initials???: UTP
???metadata.dc.publisher.department???: Distúrbios da Comunicação
???metadata.dc.publisher.program???: Doutorado em Distúrbios da Comunicação
Citation: Krüger, Simone Infingardi. A comunicação suplementar e/ou alternativa: atividade semiótica promotora das interações entre professores e alunos com oralidade restrita. 2016. 211 f. Tese( Doutorado em Distúrbios da Comunicação) - Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba, 2016.
???metadata.dc.rights???: Acesso Aberto
URI: http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1284
Issue Date: 10-Jun-2016
Appears in Collections:DOUTORADO EM DISTÚRBIOS DA COMUNICAÇÃO

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