@MASTERSTHESIS{ 2022:1738879565, title = {Adolescência e cultura digital: políticas educacionais e subjetividade juvenil}, year = {2022}, url = "https://tede.utp.br/jspui/handle/tede/1910", abstract = "A pesquisa buscou investigar a subjetividade dos adolescentes, na cultura digital e o modo como as políticas públicas educacionais neoliberais incidem sobre a subjetividade da juventude brasileira. Priorizou-se identificar se a Educação tem considerado as novas formas de subjetivação dos adolescentes ao elaborar as políticas públicas educacionais para eles, discutindo se isso inclui um projeto de sociedade emancipadora. O estudo retomou as contribuições de Theodor Adorno, sobre educação em seu sentido amplo, ou seja, uma educação para a vida como projeto para pensar uma sociedade emancipadora e democrática, bem como suas contribuições sobre a “Indústria cultural” e sua influência na formação da subjetividade, que são sustentadas principalmente na teoria psicanalítica Freudiana e nas contribuições Marxistas sobre o fetichismo da mercadoria, alienação e organização social do trabalho. Buscando entrelaçar educação, psicanálise, cultura e política percorremos o caminho da formação da subjetividade a partir das mudanças socioculturais advindas com o capitalismo, com as ideias neoliberais e com o avanço das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), mais especificamente a partir da Quarta Revolução Industrial. O estudo explorou ainda a construção social da adolescência, buscando compreender a constituição da subjetividade dos adolescentes, numa construção materialista histórica a partir de questões sobre: sociedade de massa; ideal individualista; cultura do narcisismo, do espetáculo e do corpo; sociedade de consumo e influência das mídias publicitárias, salientando características da indústria do imaginário na supermodernidade. Num segundo momento, a pesquisa trouxe conteúdos relevantes, demonstrados pela UNESCO, sobre a dimensão subjetiva do jovem e a relação desses com o sistema educativo no nível médio e evasão escolar, na América Latina. Os dados e conteúdo da UNESCO fazem parte de um propósito mais amplo, que é a coordenação da Agenda de Educação 2030. Também foi analisado a Lei nº 13.415/2017, promulgada no Brasil em 2017, e o cenário em torno das mudanças propostas para o novo ensino médio, a partir dela. A investigação demonstrou como as políticas públicas em relação ao ensino médio no Brasil têm considerado a subjetividade dos jovens adolescentes a partir da racionalidade neoliberal, ampliando as desigualdades sociais já existentes. Nesse sentido, vai na contramão do que poderíamos considerar um projeto de sociedade emancipadora, segundo as contribuições de Theodor Adorno. Diante desse contexto, a mudança discursiva nas políticas públicas neoliberais e o desamparo discursivo social produzem novas modalidades de laço social, marcando uma condição de incertezas e angústias que contribuem para o mal-estar e sofrimento psíquico dos adolescentes que se materializam nas manifestações sintomáticas diversas, seja no ambiente escolar ou em outros ambientes sociais, que buscamos analisar ao olhar da Psicanálise.", publisher = {Universidade Tuiuti do Paraná}, scholl = {Mestrado em Educação}, note = {Educação} }