@MASTERSTHESIS{ 2022:60561369, title = {Práticas jornalísticas de inclusão e acessibilidade à informação: o uso da língua de sinais}, year = {2022}, url = "https://tede.utp.br/jspui/handle/tede/1894", abstract = "A presente dissertação aborda a questão da acessibilidade da informação para pessoas surdas, com recorte específico de reflexão sobre os telejornais. Partem-se de observações regulares e assistemáticas em vista de nossa condição individual, de pessoa com deficiência auditiva severa, que experimenta ao longo da vida os problemas decorrentes da dificuldade em obter acesso à informação jornalística televisionada. Tem por objetivo analisar como se dá a realização de telejornais feitos por ouvintes para ouvintes, mas que podem ser acessíveis aos surdos, além de tentar entender qual o resultado para a comunicação da utilização de recursos de acessibilidade como a legenda e a janela de Língua Brasileira de Sinais (Libras). A análise foi realizada com base em pesquisa de observação nos canais de TV aberta, tendo como objeto a iniciativa no país. O interesse é propiciar algumas fontes de reflexão a profissionais responsáveis pela informação no tocante a características, problemas, limitações e eficiências dessa comunidade, para que sirvam de subsídios a iniciativas no setor. Pode, assim, auxiliar a repensar, no futuro, os formatos jornalísticos audiovisuais e a linguagem de forma inclusiva. O Decreto Nº. 5.296, de 2004, regulamentou normas para a promoção da acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida e deficiência. Já a Lei No 13.146, de 2015, estabelece, entre outras coisas, que as empresas de telecomunicações garantam o pleno acesso à pessoa com deficiência auditiva à informação e à comunicação, a partir da adoção de recursos técnicos. Mesmo assim, atualmente, cerca de 10 milhões de pessoas com surdez parcial ou total têm o acesso à produção televisiva comprometido, como é o caso dos telejornais, que ainda é a fonte de informação principal para a maioria da população. Nesse contexto, a pesquisa lança a pergunta sobre o modo de inserção da Libras, como um dos recursos de acessibilidade para surdos na televisão aberta brasileira. Questiona-se tanto a maneira como o público surdo interpreta a informação como a maneira que esses espectadores se veem representados na mídia, por meio da aplicação de formulário. A fundamentação teórica terá como base autores que tratam do processo de educação e condição de pessoas surdas, o tema da acessibilidade na informação e o exame das leis que tentam contemplar o problema com sucessos e fracassos de implementação. A pesquisa se propõe a refletir sobre o processo de recepção e compreensão dos surdos em relação aos programas televisivos e identificar suas preferências entre programas que apresentam legendas e os que têm janelas com intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras). Do ponto de vista metodológico, foram entrevistados dois tipos de informantes – surdos e intérpretes de Libras – sem a finalidade de uma análise representativa no âmbito nacional, ou mesmo regional. A ideia foi atuar junto a pessoas de fácil contato, por conhecimento próprio e indicações, para que expressassem suas opiniões a respeito das medidas adotadas no quesito examinado. Os resultados reforçam pouca utilização de recursos que deem cumprimento à legislação brasileira, e, quando existem, expõem suas limitações para a eficiência comunicativa do próprio meio. Desse ponto de vista, o trabalho pode não apresentar novidades, mas oferece dados que julgamos relevantes para iniciar um processo que ainda não tem quase espaço na área da Comunicação.", publisher = {Universidade Tuiuti do Paraná}, scholl = {Mestrado em Comunicação e Linguagens}, note = {Comunicação e Linguagens} }