@MASTERSTHESIS{ 2022:1043131455, title = {Narrativas de idosos restritos ao lar sobre as diversas formas de violência sofridas na velhice}, year = {2022}, url = "https://tede.utp.br/jspui/handle/tede/1877", abstract = "O envelhecimento populacional, no Brasil e no mundo, exige o enfrentamento de uma série de desafios, entre os quais o crescente problema da violência contra idosos, aqui entendida, segundo os termos atualmente vigentes no Estatuto do Idoso, como qualquer ação ou omissão que cause morte, dano ou sofrimento físico ou psicológico a pessoa com mais de 60 anos. A literatura especializada aponta que o fenômeno da violência contra a população idosa ocorre predominantemente no ambiente doméstico-familiar, atingindo especialmente idosos dependentes e/ou socialmente isolados. A presente pesquisa, de natureza qualitativa, descritiva e exploratória, baseou-se em um questionário de identicação, notas de campo e entrevistas semiestruturadas com 10 idosos restritos ao lar, aqui considerados aqueles não institucionalizados e que, por apresentarem algum grau dependência para atividades da vida diária e/ou pelas restrições impostas pela pandemia de COVID-19, encontram-se impossibilitados ou severamente limitados para sair de casa. O estudo teve por objetivo analisar narrativas de idosos restritos ao lar sobre as diversas formas de violência sofridas na velhice, com ênfase em: compreender as experiências relativas à velhice, especialmente quando vivida de forma restrita ao lar; conhecer a visão de idosos restritos ao lar sobre as diferentes formas de violência, suas causas e/ou contextos; investigar se os participantes consideram já terem sido vítimas de violência na velhice e de que modalidade(s); e identificar seus modos de enfrentar (ou não) a violência contra o idoso. Confirmou-se, a partir das narrativas analisadas nesta pesquisa, a rica heterogeneidade do processo de envelhecimento. Entre outras conclusões, constatou-se, ainda, que a maioria dos participantes: associa a violência contra a pessoa idosa com fenômenos externos ao lar; não se reconhece abertamente como vítima de abusos na velhice; entenderia a insitucionalização como um ato de violência; relata microviolências em suas relações cotidianas; tem pouco ou nenhum conhecimento sobre os mecamismos oficiais de proteção ao idoso; e não adotaria medidas diretas e formais de enfrentamento à violência.", publisher = {Universidade Tuiuti do Paraná}, scholl = {Mestrado em Psicologia}, note = {Psicologia} }