@PHDTHESIS{ 2020:1854769874, title = {A escola das Irmãs Vicentinas de Abranches e a preservação da identidade étnica dos descendentes de poloneses em Curitiba (1904-1972)}, year = {2020}, url = "https://tede.utp.br/jspui/handle/tede/1797", abstract = "Estudar a História das Instituições Escolares é conhecer seus caminhos e evolução, mantendo viva a trajetória de um povo e de toda uma geração, promovendo pertencimento e reconhecimento. Esta pesquisa apresenta um estudo documental e bibliográfico que se insere nos estudos da história cultural, na vertente da História das Instituições Escolares e da Cultura Escolar. A cultura escolar produzida no Colégio Vicentino São José é o objeto de estudo, tendo em vista que fora esta a primeira escola confessional levantada pelos imigrantes poloneses em Curitiba, construída ao lado da Igreja Sant’Anna, na Colônia Abranches, início do século XX. Desde sua construção, a direção e orientação couberam às Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, que ofertaram à comunidade da paróquia de Abranches uma educação que julgavam adequada aos filhos dos imigrantes poloneses. O referencial teórico foi analisado pela perspectiva de Dominique Julia, quando a cultura escolar é vista como todo conhecimento produzido dentro da escola. As fontes reuniram documentos oficiais do Colégio Vicentino São José, com os cadernos históricos organizados pela Irmã da Caridade Amélia Sangali, materiais da Sala da Memória “Irmã Luíza Olstzynska”, cadernos, livros e boletins (1876-1957), bem como seu acervo iconográfico (1886-1975). Além disso, foram analisados os acervos da Sala da Memória da Congregação das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo e da Biblioteca Histórica da Congregação dos Vicentinos. O trabalho investigou os ensinamentos das Irmãs Filhas da Caridade, que, pautados no carisma da congregação vicentina, promoveram a preservação da cultura polonesa por meio dos conteúdos desenvolvidos na escola de Abranches. Os marcos históricos considerados para o desenvolvimento da pesquisa incluíram as mudanças de nome da instituição, sua ampliação, a rotina estabelecida e enfrentamentos superados, em um recorte histórico de 1904 a 1972. Como internato, a Escola Polonesa São José possibilitou a oferta do curso de educação familiar para moças, com um currículo próprio e marcado pela singularidade da cultura polonesa. Como seminário, possibilitou a continuidade da “missão” de catequizar, educar e cuidar dos filhos e descendentes dos imigrantes poloneses no sul do país. O estudo demonstrou que, em sua trajetória, o Colégio Vicentino São José desenvolveu uma cultura escolar sui generis, com ensino e práticas educativas para a preservação da cultura polonesa, apoiando-se no tripé comunidade-Igreja-escola. Em seus processos de desenvolvimento e ampliação, superou as adversidades impostas pela legislação e oportunizou a meninas e meninos e moças, em regime de internato, a formação para um futuro além do casamento. Na mudança da Lei nº 5.692/1971, foi reconhecida como uma escola infantil e fundamental do primeiro aos anos finais. A instituição segue perpetuando traços da cultura polonesa, com o ensinamento católico, ofertando práticas de ensino de uma escola integral, na perspectiva do carisma vicentino.", publisher = {Universidade Tuiuti do Paraná}, scholl = {Doutorado em Educação}, note = {Educação} }