@MASTERSTHESIS{ 2018:936037350, title = {Black Mirror: cinema, televisão ou produto híbrido}, year = {2018}, url = "https://tede.utp.br/jspui/handle/tede/1772", abstract = "Hibridização é um processo que permite desdobramentos de produção midiática que contribuem para novas práticas e sentidos de criação. Características de diversas mídias são reunidas em uma composição única e original, permitindo a expansão do espectro midiático, bem como a fruição de produtos esteticamente distintos. O audiovisual acompanhou esta trajetória e incorporou em suas estéticas formas diferenciadas de produção artística, sejam estas pela já conhecida e explorada adaptação (literária, cênica, audiovisual e outras) ou pelas novas narrativas híbridas, que unem televisão e cinema em um mesmo discurso e produto, por exemplo. Esta dissertação propõe-se a analisar conceitos de dialogismo e polifonia, intertextualidade, intermidialidade e hipervenção, que caracterizam hibridações midiáticas. Estas contribuem para um entendimento dos processos de hibridizações, que serão analisados na ficção seriada Black Mirror (2011/2017), produzida por Charlie Brooker, inicialmente, uma produção voltada para a televisão britânica, que hoje se encontra no meio digital pela plataforma Netflix, com uma elaboração e apresentação diferente do formato de seu gênero, nos quais as temporadas e episódios não dialogam diretamente entre si. A série Black Mirror é composta por capítulos distribuídos entre quatro temporadas que se unem somente pela sua premissa e sua temática, sendo que se assemelham muito mais a filmes da sala escura do que a abordagens televisivas. Além dessa intermidialidade entre televisão e plataforma Netflix, percebe-se uma intertextualidade do discurso do seriado com o filme 1984 (Michael Radford) baseado no romance escrito por George Orwell em 1949, permitindo um maior aprofundamento a respeito da hibridização. Assim, tratase de um produto originalmente televisivo, que sugere um diálogo com um filme que revisita um discurso literário. Essas constatações norteiam a questão central da pesquisa, que tem dois objetivos: analisar a hibridização intertextual presente entre alguns episódios de Black Mirror e o filme 1984 de Michael Radford e verificar também a intermidialidade que surge na série em sua nova configuração na plataforma Netflix. O referencial teórico sobre hibridização, intertextualidade e intermidialidade se aporta em autores como André Bazin, Julia Kristeva, Irina Rajewsky, Lúcia Nagib e Denize Araujo, entre outros.", publisher = {Universidade Tuiuti do Paraná}, scholl = {Mestrado em Comunicação e Linguagens}, note = {Comunicação e Linguagens} }