@PHDTHESIS{ 2018:1667815946, title = {Prática pedagógica restaurativa de convivência na escola}, year = {2018}, url = "https://tede.utp.br/jspui/handle/tede/1755", abstract = "Esta tese apresenta uma investigação teórica a respeito do conceito de prática pedagógica restaurativa de convivência na escola. Com o objetivo de desenvolver este conceito, utiliza como método de pesquisa um tipo de Análise Conceitual, o Desenvolvimento Conceitual descrito na obra de Coombs e Daniels (1991), Wilson (2005) e Garcia (2012). Ao utilizar tal método para auxiliar na interpretação e desenvolvimento do conceito, explora a ideia de restauração pela concepção da Arte proposta por Viollet Le-Duc no século XIX. Apresenta um olhar ampliado de como a convivência pode ser transformada, considerando que o processo de aprendizagem é uma contínua abertura à experiência e à incorporação da mudança. Enfrenta, assim, um tema que ainda não foi percorrido em pesquisas na área da Educação, tendo em vista que o conceito de prática pedagógica restaurativa é entendido nesta investigação como um avanço para a prática pedagógica. A justificativa para a realização desta investigação é a de que as interações no âmbito da educação devem produzir esclarecimentos que tornem os sujeitos cada vez mais emancipados, num processo contínuo e histórico possível, que contribuam na elaboração de políticas educacionais, currículos e práticas escolares e que identifiquem critérios racionais válidos e consensuais para a ação educativa. Como parte do processo de desenvolvimento do conceito, explica a distinção entre educar e ensinar, expõe a escola como local onde se estabelecem as relações de convivência e realiza uma revisão de literatura, passando por estudos de Marpeau (2002), que tratam da construção da prática pedagógica compreendida como organização e como fenômeno cultural, capaz de moldar as ações dos seus atores, seguindo um sistema de referências comum; Dubet (2002, 2008), que entende a escola como mecanismo de definição de desigualdades justas; Blood e Thorsborne (2005), que estudam a convivência como cultura escolar; e Jarés (2008), com a ideia de escola como artífice cultural. Com o auxílio do método de pesquisa, é desenvolvido o conceito de prática pedagógica restaurativa de convivência na escola e, após abstrair elementos para ampliar a compreensão, são apresentadas as seguintes dimensões: a dimensão sociológica, que interpreta o conceito como o respeito às relações entre jovens que conversam de “igual para igual” com seus pares sobre diferentes assuntos, e o conhecimento que têm na própria comunidade em que vivem; a dimensão filosófica, explorada em Habermas (2012) como ação comunicativa que visa à observação de expressões sobre algo no mundo compartilhado, para se estabelecer consensos racionalmente motivados; e a dimensão pedagógica, fundamentada em Freire (1996, 2002, 2015), que aponta para valores e normas, avaliados no diálogo e extraído da experiência vivida, podendo tornar-se referências para a vida concreta. O desenvolvimento do conceito de prática pedagógica restaurativa trata de uma visão ampliada de convivência na escola, de valores que, em determinadas circunstâncias históricas, melhor atendem aos interesses de um bom convívio social. Contribuiu para a ideia de que a formação do sujeito como tarefa educativa deve levar em conta os aspectos individuais e sociais, mutuamente relacionados, possibilitando a competência individual para mobilizar forças transformadoras no âmbito das instituições sociais.", publisher = {Universidade Tuiuti do Paraná}, scholl = {Doutorado em Educação}, note = {Educação} }