@MASTERSTHESIS{ 2017:1572975875, title = {Filhos que matam pais: análise jurídico penal do parricídio à luz da psicologia forense}, year = {2017}, url = "https://tede.utp.br/jspui/handle/tede/1745", abstract = "O parricídio é o homicídio que liga a vítima aos autores pela relação pais e filhos, não importando o gênero dos atores envolvidos. Nos casos em que a vítima seja o pai, pode o crime ser denominado patricídio, enquanto nas hipóteses em que a vítima for a mãe, denomina-se matricídio. Causador de enorme repulsa social pela contrariedade aos valores sociais, morais e religiosos que representa, o parricídio encontra similar reprovação nos meios jurídicos por ocasião de seus julgamentos. Por outro lado, a psicologia forense desenvolveu importantes estudos nas últimas décadas para identificar as causas e circunstâncias deste peculiar crime. Tais estudos apontam que os parricidas podem ser divididos em três grupos de pessoas: doentes mentais, jovens que foram severamente abusados durante a infância e adolescência e pessoas caracterizadas pela prática de comportamentos antissociais seriamente desajustados. Por se tratar de uma espécie do gênero homicídio, as características deste tipo penal são analisadas de maneira detalhada, especialmente aquelas que se identificam com o parricídio. Verificase ainda, por meio da análise de processos judiciais já julgados pelos tribunais brasileiros, o tratamento jurídico empregado ao parricídio nos dias atuais. Constata-se que os estudos desenvolvidos pela psicologia forense não alcançam os operadores do direito, uma vez que os elementos compreendidos como relevantes pela ciência psicológica são desprezados pela ciência jurídica. Três hipóteses de absolvição são apresentadas como possíveis para os casos de parricídio, sendo elas a absolvição imprópria em face da inimputabilidade dos doentes mentais, legítima defesa própria ou de terceiro para os fatos ocorridos em que o parricida atua para proteger a si ou a um terceiro de violência atual ou iminente a ser praticada por seus genitores e inexigibilidade de conduta diversa, hipótese supralegal de exclusão da culpabilidade. Para os casos em que o desfecho seja a condenação dos autores, critérios de fixação de pena são abordados levando-se em consideração os estudos da psicologia forense.", publisher = {Universidade Tuiuti do Paraná}, scholl = {Mestrado em Psicologia}, note = {Psicologia} }