@PHDTHESIS{ 2019:136655110, title = {Materialidades comunicantes: relações de pertença nas narrativas arquitetônicas e urbanas}, year = {2019}, url = "https://tede.utp.br/jspui/handle/tede/1726", abstract = "Na era da ubiquidade digital os espaços físicos estão permeados pelo fluxo de dados e muitas das edificações contemporâneas são constituídas com o auxílio das tecnologias da informação e comunicação (TIC). Desse processo emergem novos modos de experiência das espacialidades arquitetônicas e urbanas dimensionalmente alargadas pelo uso de recursos computacionais. A pesquisa busca responder a indagação de como se dão as relações comunicacionais e os modos de interação em espacialidades multidimensionais de práticas conscientes. O estudo visa a analisar as espacialidades, examinando as camadas informacionais, relações de corporeidade e modos de manifestação do sensível, a fim de desvelar seu caráter comunicacional e agregar valor às obras como textos visuais. O que se defende é a tese de que um elevado grau de acionamento estésico, por meio do aporte tecnológico, não conduz a uma maior probabilidade de experiência estética. Ademais, um espaço físico sem aparente chamamento à interatividade pode propiciar regimes de sentido de maior intensidade, criando relações preditivas e condicionais de pertencimento entre sujeito e objeto, para além da construção de interação por vias digitais. O pertencimento tende a se manifestar no sujeito dotado de uma competência sensível para olhar e sentir o outro. O recorte empírico está delimitado às espacialidades que se apropriam das tecnologias da informação e comunicação como parte constituinte de sua materialidade e que as incorporam para práticas inteligentes, tendo como propósito o benefício ao usuário e ao meio ambiente. Para dar conta da análise, a fundamentação teórica tem como pilares Lucrécia Ferrara, sobretudo com o estudo das espacialidades e sua condição comunicante; Lev Manovich, que conceitua o espaço aumentado; Hans Gumbrecht, com a estética da cotidianidade e Eric Landowski, com os regimes de interação e de sentido. O processo metodológico perpassa a aplicação da Semiótica Visual com a investigação de relações semissimbólicas entre a expressão e o conteúdo, e a aplicação de teorias estéticas para desvelar relações de pertença nas narrativas arquitetônicas e urbanas multidimensionais. Considera-se que a inteligência de uma espacialidade não esteja na mera utilização da tecnologia em si, que está de forma ubíqua sobreposta digitalmente à materialidade, mas em sua apropriação para fins conscientes. Por fim, tem-se o efeito multiplicador desse caráter inteligente da materialidade, capaz de impactar positivamente os modos de se comunicar, sentir e interagir e viver nas cidades.", publisher = {Universidade Tuiuti do Paraná}, scholl = {Doutorado em Comunicação e Linguagens}, note = {Comunicação e Linguagens} }