@MASTERSTHESIS{ 2019:635002808, title = {Avaliação da função respiratória em portadores de ataxia espinocerebelar tipo 2}, year = {2019}, url = "https://tede.utp.br/jspui/handle/tede/1664", abstract = "A ataxia espinocerebelar (AEC) 2 é um dos 48 tipos de ataxias espinocerebelares autossômicas dominantes classificadas até a presente data. Os sinais e sintomas correspondem a síndrome cerebelar progressiva com diferentes graus de disartria, dismetria, nistagmo, tremor de intenção e ataxia da marcha podendo inclusive aparecer sinais extrapiramidais como Parkinson. As alterações posturais observadas levam a déficits de equilíbrio, marcha e funcionalidade frente a atividades laborais e de vida diária. Podem apresentar padrão restritivo respiratório, pois a expansibilidade torácica nos ciclos respiratórios está alterada. Objetivo: Avaliar a função respiratória em portadores de AEC tipo 2 através da aferição do pico de fluxo expiratório e pressão inspiratória máxima e verificar sua relação com a gravidade e tempo de evolução de doença, equilíbrio e funcionalidade. Metodologia: Pesquisa transversal, quantitativa e descritiva em 36 pacientes portadores de ataxia espinocerebelar tipo 2, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 70 anos. O período avaliativo ocorreu de setembro de 2017 a agosto de 2018. Os pacientes realizaram inicialmente anamnese e, a seguir, foram submetidos a escala de funcionalidade escala de Lawton, ao exame do pico de fluxo expiratório, a pressão inspiratória máxima e a escala de equilíbrio de Berg. Resultados: Dos 36 avaliados, a média de idade foi de 42,5 anos (dp ± 12,4), a média de tempo de início de sintomas foi de 7,6 anos (dp ± 8,2). O escore médio da escala SARA foi 9,9 pontos (dp ±10,2), na funcionalidade pela escala de Lawton a pontuação foi de 18,4 (dp ± 4,2) e no equilíbrio pela escala de Berg 42,3 com dp ±18,2 pontos. Todas as correlações revelaram significante relação estatística. Conclusão: Portadores de ataxia espinocerebelar tipo 2 apresentam disfunção respiratória com íntima relação com a escala SARA, funcionalidade e equilíbrio. Pode apresentar forma subclínica havendo necessidade de monitorização e avaliação da função respiratória com a finalidade de prevenir eventos respiratórios desfavoráveis.", publisher = {Universidade Tuiuti do Paraná}, scholl = {Mestrado em Distúrbios da Comunicação}, note = {Distúrbios da Comunicação} }