@PHDTHESIS{ 2019:621736963, title = {Livrai-nos do mal a tecnologia do imaginário na construção do heroi Moro pela mídia}, year = {2019}, url = "https://tede.utp.br/jspui/handle/tede/1623", abstract = "O ano de 2016 marcou a história do país por conta do impeachment da (ex)presidente Dilma Rousseff. Dentre os personagens que se sobressaíram naquele episódio, o juiz Sérgio Moro (responsável por julgar os envolvidos na Operação Lava Jato) foi um dos mais marcantes. Sua atuação foi decisiva para impulsionar as manifestações que culminaram na queda da mandatária da nação, com destaque para a divulgação do áudio entre os ex-presidentes Lula e Dilma. Em diversas dessas manifestações as pessoas evocavam o magistrado como herói e na própria mídia ele era figura sempre presente. Considerando esse contexto partimos do seguinte questionamento: em que medida a mídia brasileira foi capaz de criar o herói Sérgio Moro para uma nação a partir de uma operação narrativa-imagética contida em reportagens e textos opinativos (em particular, com destaque para o da Gazeta do Povo – maior jornal em circulação no Paraná)? A hipótese é que a grande mídia brasileira (por possuir o poder do discurso envolvendo o imaginário materializado por suas tecnologias) tem a capacidade de forjar heróis que façam com que as pessoas possam neles se espelhar e confiar e o juiz Moro é uma dessas criações. Sendo assim, o objetivo principal deste estudo é desvelar a construção do herói Sergio Moro, pela mídia brasileira (utilizando como perspectiva o jornal de maior circulação na capital paranaense em 2016, a Gazeta do Povo), por meio da tecnologia do imaginário. Para isso, utilizamos a Sociologia Compreensiva e as Tecnologias do Imaginário como metodologia com o corpus composto por matérias dos veículos Gazeta do Povo, Brasil 247, Brasil de Fato e Blog do Esmael. Dessa forma, a tese defendida é que a mídia (com destaque para a imprensa escrita) como tecnologia do imaginário, pelo seu poder de sedução, consegue por meio de suas narrativas, constituir heróis (como também vilões) potenciais salvadores da pátria – e nessa pesquisa, em particular, falamos do Brasil. No nosso caso estudado, a mídia construiu o herói Moro, a partir de seu general quarter, a República de Curitiba. Os autores que nos guiaram nessa empreitada foram Michel Maffesoli, Juremir Machado da Silva e Gilbert Durand, entre outros. Nosso estudo considerou que o imaginário do protagonismo de Moro nas ações que sacudiram o país embasou (quase) involuntariamente a disposição da mídia em apresentá-lo como herói para um país inteiro.", publisher = {Universidade Tuiuti do Paraná}, scholl = {Doutorado em Comunicação e Linguagens}, note = {Comunicação e Linguagens} }