@MASTERSTHESIS{ 2018:1611311376, title = {Peate em bebês de 1 a 12 meses com risco para deficiência auditiva em um serviço de saúde auditiva}, year = {2018}, url = "https://tede.utp.br/jspui/handle/tede/1621", abstract = "Introdução: Bebês com indicadores de risco para deficiência auditiva (IRDA), devem ser encaminhados o mais rapidamente possível para avaliação, pois os efeitos da perda auditiva principalmente na comunicação podem ser minimizados quando é detectada precocemente. Assim, a triagem auditiva neonatal universal é importante para a detecção precoce da surdez em neonatos, e o Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico- PEATE um exame objetivo, faz parte deste processo. Esse exame será mais fidedigno se for realizada a calibração biológica. Objetivo: Analisar os PEATE realizados por equipamento com bluetooth® em crianças de risco para surdez, com 1 a 12 meses atendidas em um serviço de saúde auditiva. Metodologia: estudo transversal, realizado pela análise dos resultados do PEATE de bebês e caracterização dos fatores de risco para deficiência auditiva. Foram analisadas as latências absolutas das ondas I, III e V e latências interpicos I –III, III-V e I-V, por faixas etárias e gênero e orelha, comparadas com os dados fornecidos no manual do equipamento. Incluiu-se no estudo exames de 101 pacientes diagnosticados com integridade de vias auditivas. Resultados: Para análise estatística utilizou-se os programas Statística 13.3 e Matlab 6.0. Na caracterização da população quanto aos IRDA, não observou-se diferença entre os gêneros, através do teste de diferença de proporções no nível de significância de 0,05 (5%). O indicador mais ocorrente foi a permanência na UTI por mais de 5 dias, com aumento da latência absoluta da onda V para infecções congênitas na orelha direita. Nos demonstrativos das latências absolutas e interpicos entre as orelhas direita e esquerda observou-se diminuição constante dos valores para a faixa etária de 1 a 9 meses. Na comparação por gênero observou-se diferença estatisticamente significante na orelha direita nos intervalos interpicos I-III, III-V e I-V na faixa etária de 1 a 3 meses e latência absoluta da onda III para 7 a 9 meses. Para a orelha esquerda nas latências absolutas das ondas III e V de 4 a 6 meses e onda III em 7 a 9 meses. As latências interpicos I-III, III-V E I-V de 1 a 3 meses, intervalos I-III e I-V para 4 a 6 meses e I-III para 7 a 9 meses. Sempre menores para gênero feminino. Na comparação dos resultados obtidos no estudo com o padrão do equipamento observou-se diferença estatisticamente significante nas ondas I e V na faixa etária de 4 a 6 meses e na onda V em 7 a 9 meses, para a onda I não houve diferença. Foi calculado o Índice de Confiança (IC) do estudo e do equipamento. Conclusão: Observou-se diferença significativa entre as latências absolutas das ondas I e V considerando-se o estudo e as referências do equipamento para a idade de 4 a 6 meses, e para onda V de 7 a 9 meses. Na comparação entre gêneros e orelhas direita e esquerda, observou-se latências menores para o gênero feminino. O IRDA mais ocorrente foi a permanência na UTI por mais de 5 dias, sem diferença entre os gêneros. Ressalta-se a importância da calibração biológica.", publisher = {Universidade Tuiuti do Paraná}, scholl = {Mestrado em Distúrbios da Comunicação}, note = {Distúrbios da Comunicação} }