@PHDTHESIS{ 2018:590960176, title = {Educação e política em escritos de Rosa Luxemburgo e Antonio Gramsci}, year = {2018}, url = "http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1604", abstract = "Luxemburgo e Gramsci são autores que contribuíram com a classe proletária no final do século XIX e nas primeiras décadas do século XX. Em contextos diferentes, mas unidos pela filosofia da práxis, em contraposição ao revisionismo, ao oportunismo e aos dogmatismos partidários e sindicais, pensaram a praxis revolucionária numa estreita relação entre educação política. O objetivo do texto é investigar conexões entre educação e política em escritos de Luxemburgo e de Gramsci; demarcar a contraposição dos autores frente às tendências revisionistas, reformistas e oportunistas, presentes no partido socialista e na Segunda Internacional; analisar o significado político-educativo das revoluções russas para os autores e para o proletariado mundial; refletir sobre a ação pedagógica da vanguarda (partido e sindicato) na formação da classe trabalhadora; discutir a função educativa do partido, do sindicato, dos conselhos na organização cultural revolucionária; estabelecer conexões entre os autores na questão do intelectual, da vanguarda na formação da classe operária e a relação entre espontaneidade e consciência. Na operacionalização da pesquisa, buscou-se seguir a teoria e o método marxista, na vertente do materialismo histórico, com ênfase nos autores como produtos de seu tempo, do contexto histórico e do ambiente cultural em que estão inseridos. O texto se divide em três partes: a primeira parte situa as bases teóricas predominantes no cenário da Segunda Internacional e no partido socialista alemão e italiano. Trata de Karl Kautsky, o centrismo dogmático de partido, muitas vezes confundido com ortodoxia. O revisionismo de Eduard Bernstein e a rejeição do socialismo científico, da teoria do valor trabalho e da revolução como meio para o socialismo. O historicismo e o revisionismo italiano são vistos a partir de Benedito Croce e seu esforço para fundamentar a luta de classes em uma base ético-moral kantiana. Na segunda parte são apresentados os antagonismos de Luxemburgo e de Gramsci ao revisionismo, ao reformismo e ao oportunismo, presentes nas fileiras socialistas, obstáculo para a classe operária assumir o protagonismo da história. Na terceira parte, educação e política são vistos, a partir da compreensão que Luxemburgo e Gramsci tiveram dos eventos revolucionários russos de 1905 e 1917. A educação da classe operária é analisada a partir das instituições proletárias: sindicato, partido e conselhos. Estabelece conexões entre os autores sobre a luta de classes, como processo revolucionário permanente, de formação, de educação, de autoeducação, de autoatividade, construído no antagonismo com as forças do capital. O percurso do escrito buscou demonstrar a tese de que, mesmo em contextos diferentes, unidos pela filosofia da práxis, Luxemburgo e Gramsci concebem a educação para além da escola, em conexão com a política, em um processo compreendido como autoeducação, autoatividade e autogoverno da classe proletária.", publisher = {Universidade Tuiuti do Parana}, scholl = {Doutorado em Educação}, note = {Educação} }