@PHDTHESIS{ 2016:2037806190, title = {Institucionalização da bioética no Brasil: impactos na educação superior}, year = {2016}, url = "http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1590", abstract = "A tese considera o contexto da Bioética no cenário internacional e nacional e suas implicações político-sociais para o processo de Institucionalização da Bioética no Brasil e seus impactos no Ensino Superior. Destaca-se a relevância deste tema ao se considerar a demanda social deste início de século, na perspectiva de uma sociedade em que os valores humanos se dissipam em meio aos avanços da globalização, tornando imprescindível a formação humanística pautada em valores éticos. O problema de pesquisa se expressa na questão norteadora: Por que a Bioética não tem conseguido se Institucionalizar no Brasil, como disciplina curricular em cursos de graduação da área de ciências da saúde no Ensino Superior? O objetivo geral da pesquisa foi analisar a Institucionalização da Bioética no Brasil, considerando seus impactos para a Educação Superior. Para tal propósito elegeram-se como objetivos específicos deste estudo: Identificar marcos históricos da trajetória internacional e nacional no contexto das políticas públicas determinantes para a Institucionalização da Bioética no Brasil; Compreender o processo de Institucionalização da Bioética e a produção de conhecimento sobre a temática da Bioética e Educação; Investigar o cenário da Bioética em relação aos cursos de graduação da área de Ciências da Saúde; Identificar a presença da disciplina de Bioética, caracterizando o ensino da Bioética em cursos de graduação da área de Ciências da Saúde de Curitiba. A metodologia efetivou-se como pesquisa documental, exploratória e descritiva, utilizando-se de abordagens quantitativa e qualitativa. Os dados foram coletados a partir de instâncias federais, tais como: MEC, CNE, CES, SESu e Conaes, além das DCN e da matriz curricular de cursos de Graduação em Ciências da Saúde, de IES reconhecidas pelo MEC. Foram analisadas 14 Resoluções emitidas entre 2001 e 2014, referentes aos cursos de graduação da área de Ciências da Saúde reconhecidos pelo MEC, para pontuar os descritores, determinados pelas palavras: ética (o), ética/bioética, ou somente bioética. A partir disto foi feita a correlação entre a frequência das palavras e as implicações para a inserção de disciplinas relacionadas à Ética e/ou Bioética na matriz curricular, comprovou-se não haver proporcionalidade nesta correlação. Em relação à presença das disciplinas em cursos de graduação nas IES que ofertam Pós-Graduação em Bioética, a análise confirmou expressiva correlação, ao passo em que as IES incentivam a pesquisa relacionada ao tema por ofertar disciplinas que contemplem as questões de Ética e Bioética em suas graduações. Constatou-se que disciplinas nomeadas a partir do tema de estudo da Ética são mais comuns e normalmente obrigatórias, enquanto aquelas que se dedicam ao estudo da Bioética apresentam-se como optativas e em menor número. Considera-se que, mesmo diante do crescente empenho da sociedade brasileira a partir dos movimentos de profissionais da área de saúde, instigando as políticas públicas de saúde e de educação para a relevância da Bioética como área de conhecimento, ainda se encontra uma defasagem entre as leis outorgadas e a prática acadêmica no âmbito das mudanças curriculares e sua efetivação. Portanto, torna-se necessária a continuidade de pesquisas como incentivo a este campo de conhecimento: Bioética e Educação.", publisher = {Universidade Tuiuti do Parana}, scholl = {Doutorado em Educação}, note = {Educação} }