@MASTERSTHESIS{ 2012:77239024, title = {Avaliação dos serviços sócio assistenciais para o morador de rua: o caso Curitiba}, year = {2012}, url = "http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1539", abstract = "A presente pesquisa teve por objetivo avaliar os programas de inserção social da Política de Assistência Social, executados pelo município de Curitiba à população em situação de rua, e como objetivos específicos se propôs a: levantar os programas existentes na política municipal de Curitiba, compreender o significado do trabalho para o morador de rua, e, ainda, verificar se na concepção do morador de rua há relação entre os programas sociais oferecidos pela política pública de assistência social e a reinserção social. Para isso foram realizadas pesquisas bibliográficas, em documentos de domínio público, observações de campo, bem como foram entrevistados 09 sujeitos, de ambos os sexos entre 18 e 65 anos, que fazem da rua sua moradia. As entrevistas, que tiveram roteiro semi estruturado, ocorreram nos equipamentos da FAS. Como metodologia usou a análise do discurso, com base no referencial teórico da psicologia social comunitária (Monteiro, 2003; Vidal, 2007; Sandoval, 2000 Cruz e Guareschi, 2010) e da sócia histórica (Vigotski, 1993, 1994; Góis, 2008; Gonzáles Rey, 2002, 2003, 2004 e 2005 e Aguiar e Ozella, 2006). Analisaramse as categorias: identidade do morador de rua, significado de trabalho, contradição entre sentido e ação e clientelismo. O estudo permitiu concluir que, sob a ótica do morador de rua, os programas são eficientes e acolhedores, garantindo os direitos preconizados na Constituição Federal de 1988: segurança de acolhimento, segurança alimentar e relacionamento social, bem como o direito de exercer a cidadania, no que tange encaminhamento para confecção de documentos, porém não apresentam eficácia na reinserção social por meio do trabalho. Entendeu-se que tanto os profissionais que atuam com a população em situação de rua, quanto às políticas públicas destinadas a ela, 13 precisam olhar cada sujeito de forma singular, escutar sua subjetividade resgatando-lhes valores individuais, propiciando o desenvolvimento de forças e capacidades para vencer a naturalização e alienação em estigmatizações absorvidas a partir do discurso social, ultrapassando a posição clientelista [dos serviços sócios assistenciais], mantendo-se e relacionando-se com autonomia.", publisher = {Universidade Tuiuti do Parana}, scholl = {Mestrado em Psicologia}, note = {Psicologia} }