@PHDTHESIS{ 2018:2049423712, title = {Gravidade: da mise-en-scène à mise-en-technologie}, year = {2018}, url = "http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1530", abstract = "Esta tese apresenta o resultado de uma pesquisa de cunho bibliográfico, iconográfico e filmográfico que fez uso de metodologia de análise fílmica para o estudo da obra Gravidade, de Alfonso Cuarón, corpus de meu estudo. A pesquisa se justifica na medida em que, nos textos de cinema, frequentemente a tecnologia é tida como um fato dado ou, quando esta é tema, reifica-se a ideia de tecnologia como aparato. O principal problema de pesquisa é o fato de que a tecnologia tem sido considerada acessória e não essencial nos estudos de cinema. Minha tese busca destacá-la, considerando que o cinema nasce e se desenvolve através de avanços tecnológicos. São as relações entre linguagens e tecnologias que fundamentam essa atividade. Ora a tecnologia induz a novas linguagens, ora a invenção de uma nova linguagem sugere uma nova tecnologia. Dessa forma, o objetivo geral da pesquisa é aprofundar o entendimento dessa relação na realização cinematográfica do filme Gravidade. A escolha do corpus levou em questão também o acesso ao processo produtivo do filme, através de seu making of. Ao refletir sobre a autoria cinematográfica e os aspectos técnicos envolvidos nos filmes, desenvolvi um conceito para a abordagem da tecnologia: a ideia de MISEEN- TECHNOLOGIE, conceito que me parece necessário para a contemporaneidade do fazer e do pensar cinema. Assim, argumento que esta camada do processo autoral já está presente desde Méliès, porém sem uma abordagem de estudo específica. Assim, este é o foco principal da tese, ou seja, a argumentação sobre o conceito de mise-en-technologie, levando em consideração o conceito de mise-enscène, em abordagem complementar. Os conceitos do professor Álvaro Vieira Pinto, que estabeleceu no Brasil as bases filosóficas para a compreensão da tecnologia, são parte essencial do referencial teórico desta tese, assim como o pensamento de Arlindo Machado que compreende a tecnologia como fator inerente à poíesis da obra audiovisual. Jacques Aumont é o principal autor usado como orientação metodológica para análise fílmica e entendimento do conceito de mise-en-scène. Ao longo do texto, outros autores surgem, pois há, nos dias atuais, o sentimento de necessidade de aprofundamento teórico sobre temas como animação e cinema digital. Autores como Lev Manovich e Marina Estela Graça foram fundamentais para o atingimento dos resultados aqui apresentados. André Bazin também é um teórico clássico revisitado neste texto. Usei outros autores no sentido de obter a devida compreensão dos desenvolvimentos históricos das ciências e das artes cinematográficas. Nesse mister, contei com Barry Salt, Raymond Fielding e James Mônaco, entre outros, além de diversos sites de instituições como museus, academias e bibliotecas. Compilei essa parte da pesquisa numa Linha do Tempo que incluo como Anexo ao texto principal.", publisher = {Universidade Tuiuti do Parana}, scholl = {Doutorado em Comunicação e Linguagens}, note = {Comunicação e Linguagens} }