@MASTERSTHESIS{ 2013:1293264858, title = {Avaliação perceptiva pela equipe de enfermagem do choro do recém-nascido prematuro: fatores de risco na gênese da rouquidão após a extubação orotraqueal}, year = {2013}, url = "http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1524", abstract = "Este estudo teve como objetivos avaliar a percepção pela equipe de enfermagem da unidade de terapia intensiva neonatal do choro de recém-natos prematuros e os fatores de risco na gênese da rouquidão. Método: Estudo observacional transversal em caráter quantitativo. Participaram do estudo 25 recém-nascidos prematuros sendo 24% do sexo masculino e 76% do sexo feminino. A pesquisa foi desenvolvida em quatro etapas. Na primeira etapa foi realizada a coleta de dados clínicos e diagnósticos dos prontuários médicos dos recém-nascidos. Destes, foram determinados possíveis fatores de riscos: idade materna à época do parto, idade cronológica, idade gestacional ao nascimento, peso, gemelaridade, sexo, tentativas de entubação, tempo de permanência entubado e ocorrência de extubação. Na segunda etapa foi realizado o registro do choro desses neonatos; a terceira etapa consistiu da aplicação da escala RASAT, utilizando-se somente a variável rouquidão, pela equipe de enfermagem, para a avaliação da percepção vocal do choro dos recém-nascidos. A quarta etapa consistiu da aplicação da escala RASAT, utilizando-se somente a variável rouquidão, pelos fonoaudiólogos para avaliação do choro dos neonatos. A partir da avaliação destes profissionais, a amostra foi dividida em quatro grupos: ausência de rouquidão, grau de rouquidão leve, moderado e intenso. Resultados: 84% dos neonatos apresentaram rouquidão. A média da idade materna foi de 25,87 anos, com desvio-padrão de 8,11 anos. A média da idade dos neonatos foi de 18,16 dias de vida, desvio-padrão de 20,71 dias de vida, tendo a maior média de idade os bebês com grau intenso de rouquidão. A média da idade gestacional ao nascimento foi de 28 semanas e cinco dias, desvio-padrão de 2,79 semanas, sendo a maior média de idade gestacional encontrada no grupo sem rouquidão. A média do peso foi de 1.297,2g e desvio-padrão de 688,95g, apresentando o grupo com grau leve de rouquidão a maior média de peso. Houve cinco casos de gemelaridade. Destes, 20% apresentaram grau leve de rouquidão e 40% grau intenso. 76% dos neonatos eram do sexo feminino e 24% do sexo masculino. A média do número de tentativas de entubação ficou em 2,20 vezes, com desvio-padrão de 1,96 vezes. O tempo médio de permanência entubado foi de 165,52 horas e desvio-padrão de 277,37 horas, tendo o grupo com grau intenso de rouquidão a maior média, 330 horas. Houve 10 casos de extubação acidental, sendo que 50% ocorreram no grupo com rouquidão leve. Os profissionais da equipe de enfermagem que mais se aproximaram da avaliação realizada pelos fonoaudiólogos foram os técnicos de enfermagem (p=0,029). Com relação à concordância (acerto) entre os avaliadores, os auxiliares de enfermagem obtiveram o melhor resultado (coeficiente Kappa: 0,222). Conclusão: 84% dos neonatos apresentaram rouquidão após extubação orotraqueal. Não foi possível identificar fatores de risco para o desenvolvimento de rouquidão no período após a extubação, pois as variáveis analisadas não apresentaram significância estatística. Na avaliação perceptivo-auditiva pela equipe de enfermagem, quem mais se aproximou da análise realizada pelos fonoaudiólogos foram os técnicos de enfermagem, seguidos pelos auxiliares de enfermagem.", publisher = {Universidade Tuiuti do Parana}, scholl = {Mestrado em Distúrbios da Comunicação}, note = {Distúrbios da Comunicação} }