@MASTERSTHESIS{ 2013:1959963241, title = {Perfil dos cuidadores e seus conhecimentos a respeito da disfagia orofaríngea em pacientes com sequela de acidente vascular encefálico hospitalizados}, year = {2013}, url = "http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1516", abstract = "Introdução: Os Acidentes Vasculares Encefálicos (AVE) são a maior causa de deficiência motora adquirida e morte do mundo. Dentre as sequelas, a disfagia é responsável por 23% a 81% das incapacidades encontradas nas admissões hospitalares. Por sua complexidade e necessidade de cuidados específicos a cada caso, pacientes necessitam de assistência fonoaudiológica e colaboração de cuidadores no sentido de manutenção e monitoramento desses cuidados na alimentação devido ao alto risco de pneumonias aspirativas e complicações nutricionais. Objetivo: Determinar o perfil de cuidadores e os seus conhecimentos e dificuldades sobre disfagia orofaríngea e ações durante a alimentação de pacientes disfágicos acometidos por acidente vascular encefálico. Método: Estudo transversal exploratório, com 59 cuidadores de pacientes disfágicos atendidos no Hospital Municipal São José em Joinville/SC, no período de julho e agosto de 2013. A coleta de dados aconteceu em duas etapas: busca ativa dos pacientes disfágicos em prontuário eletrônico conforme prescrição médica e avaliação fonoaudiológica, e após seus cuidadores responderam um questionário elaborado pela pesquisadora. Resultados: Os resultados indicam que o perfil do cuidador é na maioria do sexo feminino, idade média de 47,3 anos e desvio-padrão de 13,9 anos, alfabetizados, informais, casados, com dedicação parcial e integral (até 10 horas) e com experiência menor que 1 ano, sendo 47,5% leigos. Os cuidadores demonstraram ter conhecimentos a respeito dos cuidados na alimentação, tais como a postura correta (91,5%), risco de complicações respiratórias e nutricionais (88,1%), sabem que a higiene oral contribui para uma alimentação melhor e segura (81,4%), consistência ideal (62,7%), reconhecem que existe algum distúrbio de deglutição de sólidos e líquidos (64,4% e 54,2% respectivamente),e quem reintroduz via oral (55,0%). Entretanto, a amostra comprovou que existe a necessidade de orientações específicas quanto as dificuldades ao ofertar dieta por via oral (74,5%), realizar a higiene oral (71,2%) conforme rotina hospitalar, reconhecer os sinais e sintomas da disfagia (23,7%), e como agir corretamente diante de um engasgo (10,2%). Conclusão: Neste estudo sobre cuidadores de pacientes com disfagia pós AVE, observou-se que somente dez de 59 sujeitos são cuidadores formais e grande maioria eram cuidadores informais, filhos, casados, do sexo feminino e que foram sujeitos a esta condição por necessidade ocasionada pelas deficiências de seus entes. Estes demonstraram alguns conhecimentos sobre as ações gerais no cuidado e oferta alimentar das pessoas e dificuldades específicas durante o processo de alimentação do paciente disfágico independente do tempo de experiência, pois o fator escolaridade foi um diferencial sobre as ações.", publisher = {Universidade Tuiuti do Parana}, scholl = {Mestrado em Distúrbios da Comunicação}, note = {Distúrbios da Comunicação} }