@PHDTHESIS{ 2015:707783324, title = {O documentário poético performático e a voz do corpo dançante como inter(trans)texto de si mesma: Pas de Deux Wenders-Bausch}, year = {2015}, url = "http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1507", abstract = "Nesta tese intitulada O documentário poético performático e a voz do corpo dançante como inter(trans)texto de si mesma: pas de deux Wenders-Bausch problematizo uma imbricação entre as signagens dança e cinema, por meio de procedimentos de análise fílmica de cunho semiótico. O objetivo central da tese é suscitar reflexões acerca do problema de pesquisa que norteia a investigação: de que forma e com que meios as vozes icônicas cinéticas do corpo dançante em Pina (2011), documentário de Wim Wenders, que se constitui em uma homenagem poética e performática à artista da dança Pina Bausch, transformam-se em inter(trans)textos de si mesmas, abertas a significados polissêmicos? A partir de hipóteses argumentativas que se empenham em atestar a existência de variados hipotextos – citados ou aludidos – no hipertexto Pina como aglomerados de vozes que se inter(trans)textualizam no(pelo) dizer-fazer dança, utilizo-me da análise da tipologia de relações transtextuais genettianas e da explicitação dos modos e dos meios pelos quais elas se manifestam no corpus selecionado para a pesquisa, procurando demonstrar – com o recurso da decupagem de excertos do texto não verbal – o caráter de vozes múltiplas, presentes no objeto empírico em questão. Parto do princípio de que na transposição de um texto ou de vozes hipotextuais (preexistentes) em outro texto – hipertextualizado – ocorre o trânsito, o movimento semiósico incessante da passagem de um sistema significante a um outro, e, nesse processo dinâmico de análise, procuro alicerçar a tese e o argumento de que ocorrem diferentes relações inter(trans)textuais, cujas vozes corporalizadas/dançantes, constituem uma rede ou mosaico na formação do hipertexto em questão. Os aportes teóricos que norteiam a investigação recaem sobre Charles Sanders Peirce, sobretudo a sua Gramática Especulativa, além de Gilles Deleuze e Gérard Genette. Para elucidar a questão da voz icônica fisicalizada/corporalizada, convoco também, os subsídios conceituais de Bill Nichols, que divide o palco teórico desse território, com o pesquisador Fernão Pessoa Ramos. No capítulo 1 o documentário poético e performático é apresentado enquanto texto e o teórico Genette alicerça a noção de transtextualidade aplicada ao corpus da investigação. No capítulo 2 estabeleço o conceito de voz e elucido as tipologias modais poética e performática atribuídas ao texto documental. No capítulo 3 as signagens dança e cinema são cotejadas e sobrepostas à ontologia da imagem-tempo deleuzeana, na proposição de situações óticas – opsignos – e sonoras – sonsignos – puras, ao pensar o cinema como pensamento e como criação da diferença.", publisher = {Universidade Tuiuti do Parana}, scholl = {Doutorado em Comunicação e Linguagens}, note = {Comunicação e Linguagens} }