@MASTERSTHESIS{ 2018:1177805720, title = {Transcorporalidade silicone industrial e processo transexualizador}, year = {2018}, url = "http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1485", abstract = "As mulheres trans em sua vivência buscam construir sua identidade enquanto mulheres seguindo as prescrições socialmente postuladas, adequando seus corpos a fim de dar forma a um corpo feminino. Nesse processo, utilizam, entre outros recursos, o silicone industrial, que possui inúmeros efeitos colaterais. Diante disso, a presente pesquisa teve por principal objetivo compreender os sentidos do uso do silicone industrial para a produção das feminilidades de mulheres trans, além de descrever as consequências do uso do silicone industrial para sua saúde e identificar as principais demandas das mulheres trans ao procurarem o atendimento especializado no processo transexualizador do SUS no estado do Paraná. Participaram 13 mulheres trans que haviam utilizado o silicone industrial, de faixa etária de 21 anos a 59 anos. Essas mulheres foram convidadas entre as participantes de uma pesquisa maior, a pesquisa Divas, realizada em Curitiba/PR, no Centro de Referência Especializado (CRE Metropolitano). Foi utilizada como instrumento de coleta de dados a entrevista semiestruturada, por se tratar de uma entrevista com um planejamento relativamente aberto. A análise dos dados coletados foi realizada por meio da análise de conteúdo, e após uma primeira leitura desse material a análise se deu a partir das seguintes categorias e subcategorias: a) a construção de corpos e vivências femininos, a1) efeitos colaterais do silicone industrial; e b) o processo de feminilização no processo transexualizador do SUS. Corroborou para análise do material o quadro da vulnerabilidade e dos direitos humanos, assim como a literatura especializada da área. Por meio dessa análise, foi possível constatar a importância do uso do silicone industrial no processo de construção de seus corpos, mesmo diante dos riscos causados devido ao seu uso e que o serviço especializado no processo transexualizador pelo SUS no Paraná, o CPATT, não produz a redução dessas vulnerabilidades ao adoecimento, uma vez que o serviço é oferecido apenas em âmbito ambulatorial, não proporcionando o acesso às cirurgias demandadas pelas entrevistadas e colaborando, assim, para que estas não permaneçam no serviço. Por esse motivo, há um aumento das vulnerabilidades ao adoecimento, sendo fundamental a implantação do serviço em âmbito hospitalar.", publisher = {Universidade Tuiuti do Parana}, scholl = {Mestrado em Psicologia}, note = {Psicologia} }