@MASTERSTHESIS{ 2015:1104571840, title = {Perfil de saúde laboral e auditiva de trabalhadoras e as ações afirmativas em indústrias do Paraná}, year = {2015}, url = "http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1464", abstract = "Introdução: Através dos tempos, a cultura foi atribuindo papéis diferentes a homens e mulheres que impactam na saúde de cada sexo. Culturamente homens tem a missão de sufocar emoções, o exercício do poder, a manutenção do controle, a negação de comportamentos em favor da masculinidade e outros aspectos acarretando consequências sérias para a saúde. Já o papel atribuído às mulheres é o do cuidado com os outros como criar filhos, atender à família, cuidar da casa e assim, a sociedade criou mecanismos de dominação e discriminação que gera medo, dependência e impacta negativamente a saúde. Objetivo: Analisar o perfil de saúde laboral e auditiva de trabalhadoras em três indústrias, de diferentes segmentos, do Estado do Paraná. Metodologia: Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, transversal. Foram entrevistadas 150 trabalhadoras de 3 indústrias paranaenses. Foram calculadas as frequências e percentual de cada variável para cada uma das indústrias e para o conjunto das mesmas. Foram feitas análises comparativas levando-se em consideração o segmento que cada empresa. Para a análise de associação entre algumas variáveis foi utilizado o teste Qui-Quadrado, ao nível de significância 0,05. Resultados: A faixa etária predominante nas três indústrias foi 25 a 34 anos. Em relação à escolaridade, o maior número das trabalhadoras possuíam o ensino médio. A situação conjugal da maioria das trabalhadoras foi casada, ou mantinham união consensual. Em relação ao número de filhos, a faixa predominante foi a de 1 a 2 filhos. Das entrevistadas, 73% exerciam atividades na área de produção e 58%, fizeram alguns cursos profissionalizantes. A renda mensal das mulheres estava na faixa de R$ 700,00 a R$ 1.499,00 e, a renda familiar, na faixa de R$ 1.500,00 a R$ 2.500,00, 42% eram as chefes de família. 17% das trabalhadoras adquiriu doença no trabalho e 9% sofreu acidente de trabalho.86% afirmam que as indústrias solicitam exames periódicos, e, a periodicidade dos exames que mais aparecem estavam na faixa semestral/anual. Em relação a participação das trabalhadoras em eventos e/ou campanhas de saúde promovidas pelas indústrias, notou-se que é maior o número das que participam, 63%. A maioria das trabalhadoras (75%) tem a percepção dos riscos existentes nos ambientes de trabalho, e o ruído foi o risco mais identificado, nas três indústrias participantes da pesquisa, seguido das quedas e, das questões da ergonomia através dos movimentos repetitivos. As três indústrias realizam avaliações auditivas periódicas, conforme relataram as trabalhadoras.As trabalhadoras consideraram ruidoso o ambiente de trabalho, principalmente as da indústria do segmento da construção civil, seguida pela indústria metalúrgica. E, são nessas mesmas indústrias onde mais as mulheres alegaram utilizar EPIs, sendo 100% e, 82%, respectivamente. Conclusões: Tornou-se relevante a discussão da importância das mulheres trabalhadoras no mundo atual. Porém, o desafio para se identificar prioridades determinadas, pelo cenário econômico, sociodemográfico e epidemiológico atual ainda é grande. Nesse estudo constatou-se que as trabalhadoras percebem os riscos no ambiente de trabalho, utilizam equipamentos de proteção individual e coletivo e realizam os exames médicos periódicos. Não existe relação entre escolaridade e auto-percepção sobre a saúde, problemas de saúde e doenças no trabalho porém, existe relação entre escolaridade e a procura por assistência médica.As trabalhadoras participam de ações educativas de saúde promovidas pelas indústrias, que utilizam de eventos em datas alusivas para tratar de temas relacionados à saúde da mulher.", publisher = {Universidade Tuiuti do Parana}, scholl = {Mestrado em Distúrbios da Comunicação}, note = {Distúrbios da Comunicação} }