@MASTERSTHESIS{ 2012:1960723367, title = {Ambiente sonoro em pronto-socorro e a percepção de equipes de trabalho}, year = {2012}, url = "http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1460", abstract = "O aumento da intensidade sonora é um problema atual que vem sendo identificado nas instituições de saúde. O estudo tem por objetivo geral avaliar o ambiente sonoro e a percepção da equipe de enfermagem e administrativa frente ao ruído no pronto-socorro. Trata-se de um estudo descritivo com análise quantitativa. A percepção do ruído foi levantada por meio de um questionário aplicado na forma de entrevista. Participaram do estudo 59 profissionais, sendo 38 da área de enfermagem (AE) e 21 da área administrativa (AD). Nas avaliações da intensidade sonora, foi utilizado um Medidor Integrador Marca Bruel e Kjaer tipo 2230 devidamente calibrado. Os resultados demonstraram que ambas as equipes percebem estarem mais expostas aos riscos biológicos, ergonômicos e de acidentes, do que aos riscos físicos. O ruído surgiu espontaneamente como risco físico para 8,4% dos participantes. Os problemas de saúde mais relacionados dos profissionais foram cansaço, estresse, ansiedade e irritabilidade. Os profissionais correlacionaram esses problemas de saúde mais a fatores ocupacionais do que extraocupacionais. A medição da intensidade sonora apresentou Leq. dB(A) que variou de 56,6 a 68,8 dB(A), níveis considerados muito acima do recomendado para conforto em ambientes hospitalares. Os profissionais da enfermagem identificam mais os ruídos dos equipamentos, e a equipe administrativa, os ruídos das pessoas. O ruído considerado incômodo é o produzido pelas pessoas. O turno de maior ruído é o da tarde, e esses resultados foram comprovados nas várias avaliações da intensidade sonora e percebidos especialmente pela equipe administrativa. Apenas a equipe administrativa referiu dificuldades de concentração e comunicação diante do ruído. Os profissionais da AE consideram produzir ruídos que podem incomodar os outros e os da AD negam esse fato. As equipes conhecem a perda auditiva como o principal malefício causado pelo ruído. As atitudes de prevenção referidas foram o uso de protetor auricular e evitar locais ruidosos. Conclui-se que os participantes têm a percepção que o ambiente de pronto-socorro é ruidoso, os profissionais da enfermagem são os mais incomodados com o ruído, mas são os profissionais administrativos que referem dificuldades em desempenhar suas tarefas diante do ruído. Ambas as equipes conhecem a perda auditiva como um dos malefícios causados pelo ruído e referem parar de falar como uma das atitudes para evitar o ruído. Todas as avaliações da intensidade sonora estão acima dos níveis de conforto acústico estabelecido pela NR 10.152/1987.", publisher = {Universidade Tuiuti do Parana}, scholl = {Mestrado em Distúrbios da Comunicação}, note = {Distúrbios da Comunicação} }