@MASTERSTHESIS{ 2018:244777951, title = {Análise acerca das respostas específicas do terapeuta para a modificação de padrões de comportamentos antissociais}, year = {2018}, url = "http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1457", abstract = "A presente pesquisa objetivou replicar o estudo de Rocha, que trata da realização de psicoterapia com adolescentes infratores. Analisou os aspectos do processo terapêutico na clínica forense com base nos princípios da Análise do Comportamento. Examinou as respostas específicas do terapeuta para padrões de comportamento antissocial. Buscou identificar as intervenções mais utilizadas pelo terapeuta, de acordo com o Sistema Multidimensional de Categorização das Habilidades Terapêuticas (SIMCCIT), e identificou quais habilidades do terapeuta estavam associadas às mudanças clínicas para diminuir comportamentos antissociais e aumentar os comportamentos pró-sociais. Foi utilizado o Inventário de Estilos Parentais (IEP) para a caracterização dos participantes, o Inventário de Autoavaliação para Jovens de 11 a 18 anos (Youth Self-Report – YSR); e um Checklist confeccionado pela pesquisadora, pautado nos critérios diagnósticos do DSM-5, para a avaliação dos padrões comportamentais. Submeteram-se ao processo psicoterapêutico analítico-comportamental três adolescentes cumprindo medida socioeducativa de internamento. Foi selecionado para este estudo a análise das sessões de psicoterapia de um adolescente avaliado com Transtorno de Personalidade Antissocial. Dentre as treze sessões, foram selecionadas para análises estatísticas a sessão inicial, intermediária e a última. As sessões de psicoterapia foram gravadas em áudio, transcritas e analisadas de acordo com as categorias do comportamento do cliente relacionadas aos padrões de comportamento antissocial. As categorias eram: a) hostilizar, b) mentir, c) culpar o outro, d) autorrevelar-se, e) expressar sentimento positivo e f) expressar arrependimento genuíno. Os resultados apontam que no decorrer do processo foram apresentadas mudanças no padrão de comportamento antissocial do cliente, assim como aumento nos comportamentos pró-sociais, todavia nas três sessões analisadas essa mudança não foi significativa. Constatou-se a diminuição do comportamento de hostilizar e de culpar o outro do adolescente, porém se manteve o comportamento de mentir. Em relação aos comportamentos pró-sociais, o comportamento de autorrevelar-se do adolescente não apresentou aumento, assim como expressar sentimentos positivos; apenas o comportamento de arrepender-se genuinamente aumentou. Em relação aos comportamentos do terapeuta, os que apresentaram uma maior variabilidade no decorrer das sessões e tendem a estar associados com as mudanças comportamentais do cliente foram a) interpretação, b) solicitação de reflexão, c) empatia, d) facilitação, e) recomendação, f) reprovação e g) outras verbalizações. O estudo sugere análises de um maior número de sessões para investigar se haverá mudanças relevantes em um caso de Transtorno de Personalidade Antissocial.", publisher = {Universidade Tuiuti do Parana}, scholl = {Mestrado em Psicologia}, note = {Psicologia} }