@MASTERSTHESIS{ 2014:505338063, title = {Modos de compartilhamento dos grupos de legendas: utilização das redes sociais e dos dispositivos da cultura digital para a produção de legendas artesanais.}, year = {2014}, url = "http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1437", abstract = "Essa pesquisa analisa os Grupos de Legendas e Fansubs – organizações de fãs que se responsabilizam pela produção artesanal de legendas de filmes, séries e outras produções audiovisuais não lusófonas, compartilhando seu trabalho com outros fãs por meio da internet. O objetivo principal é entender como se dão as relações de produção, compartilhamento e circulação do trabalho que os grupos se propõem a fazer. A metodologia adotada contempla a revisão bibliográfica dos assuntos que orbitam em torno do tema principal e a observação e análise dos objetos empíricos – a cadeia produtiva dos Grupos de Legendas, contemplando sites, repositórios – como Legendas.tv –, páginas virtuais, grupos de discussão e perfis de sites redes sociais – a fim de entender como se dão todas as etapas do processo de produção e compartilhamento das legendas amadoras. Para descrever a criação dos fansubs e contextualizá-los são utilizados textos de Cristiane Sato (2005, 2007) e Sean Leonard (2004), a fim de entender a origem e evolução dos grupos de fãs que produzem legendas. O trabalho desses grupos é analisado sob a ótica do conceito de divisão de trabalho, cunhado por Adam Smith (2011) e também pelo viés da cultura hacker, descrito por Pekka Himanen (2001), estabelecendo uma comparação do modus operandi dos grupos que, ora se assemelham a uma instituição formal, ora deixam transparecer seus ideais libertários e alternativos relacionados ao conceito de trabalho. São utilizados postulados de Henry Jenkins (1992, 2006, 2009) para descrever a cultura dos fãs. Realiza-se a contextualização sobre a tradução – como ofício e estudo – apresentada por autores que discutem seu histórico e suas teorias. A pesquisa avança com o intuito de demonstrar como se dá o processo de legendagem de materiais audiovisuais. Nesse contexto, destaca-se a teoria da enunciação de Bakhtin, utilizada como referencial teórico, no entendimento dos sentidos dos enunciados em contraponto às traduções literais palavra-por-palavra; as teorias apresentadas pelos lingüistas Luiz Antônio Marcuschi (2010) e Ingedore Koch (2012) em relação à transformação da linguagem oral para a linguagem escrita e os textos de Sabine Gorovitz (2006), que descrevem o papel das legendas nos produtos audiovisuais. Por fim, para efeito de análise, são apresentadas comparações entre legendas produzidas pelo grupo LegendisSubs para a série de The Newsroom (2013) em relação as legendas institucionais presentes no DVD lançado comercialmente e são apresentados os canais de comunicação que os Grupos utilizam para a divulgação de seus produtos e para o relacionamento com sua audiência. Conclui-se que a produção dos Grupos de Legendas, mesmo que realizada por indivíduos deslegitimados – ou seja, não profissionais – cumpre o papel auxiliar o espectador, destacando, principalmente, o fator de que quem a produz é conhecedor do material a ser legendado, possuindo um vasto repertório e até afeto pelo material audiovisual, resultando num material com informações e referências que não poderiam ser encontradas nas legendas realizadas por empresas e estúdios legitimados.", publisher = {Universidade Tuiuti do Parana}, scholl = {Mestrado em Comunicação e Linguagens}, note = {Comunicação e Linguagens} }