@MASTERSTHESIS{ 2014:610762541, title = {Acidente vascular encefálico no sudoeste do Paraná: prováveis causas e qualidade de vida em deglutição}, year = {2014}, url = "http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1434", abstract = "A disfagia orofaríngea é uma das complicações mais frequentes no AVE, sendo reconhecida como um dos fatores principais para ocorrência de queda no estado nutricional, pneumonia aspirativa e desidratação, podendo resultar em morte, principalmente em pacientes idosos. Este estudo teve por objetivo analisar os casos de Acidente Vascular Encefálico em indivíduos da Região Sudoeste do Paraná, levantando as prováveis causas e relacionando com as condições de vida, e também com a qualidade de vida em deglutição. A pesquisa foi realizada em duas etapas, sendo que na primeira etapa fez-se um levantamento da incidência de AVE no Sudoeste do Paraná, e também, traçou-se o perfil dos indivíduos acometidos por essa doença. Desta maneira, buscou-se no banco de dados do Sistema Único de Saúde (DATASUS) a incidência de AVE, nos 42 municípios do Sudoeste do Paraná, no período de 2008 a 2012. Através da informação do Código Internacional de Doenças (CID), obteve-se o número de pacientes com AVE na região, classificados por cidade, sexo, idade e o números de óbitos. Para a segunda etapa da pesquisa, buscou-se relacionar os indivíduos que sofreram de AVE com as prováveis causas e as condições de vida destes indivíduos antes do ocorrido. Avaliou-se a qualidade de vida dos indivíduos que sofreram AVE e relacionou-se com a ocorrência da disfagia, através do questionário SWAL QOL. A Unidade amostral, para essa segunda etapa, foi de 200 indivíduos. A mesma foi definida através de parâmetros estatísticos, que consideraram a população da região e incidência de AVE total e por município. Os indivíduos entrevistados foram acometidos por AVE, nos últimos cinco anos. Os resultados encontrados na primeira etapa da pesquisa demonstraram que a incidência de internações e óbitos por AVE na Região Sudoeste do Paraná, registrados no Sistema Único de Saúde, possuem média anual de 130 e 31casos por 100mil habitantes/ano, respectivamente. Não existem diferenças significativas para incidência de internações e óbitos, entre homens e mulheres, demonstrando não haver preferência de gênero. Existe uma relação progressiva com o aumento da faixa etária, sendo que as maiores incidências ocorrem a partir dos 40 anos de idade. Quanto à segunda etapa, os resultados indicam que os fatores relacionados a ocorrência de AVE estão relacionados aos fatores de risco 7 relatados na literatura, entre eles hipertensão arterial, estresse, sedentarismo, hábitos alimentares pouco regrados, além de fator genético. Evidenciou-se também que 40,5% das pessoas que apresentaram AVE, apresentaram alteração na deglutição. A análise da aplicação do Questionário Swol-Qol indicou haver escores baixos que variam de 65 a 78 em indivíduos que sofreram AVE e apresentaram alteração na deglutição; demonstrando assim que estes indivíduos apresentam uma baixa qualidade de vida em deglutição.", publisher = {Universidade Tuiuti do Parana}, scholl = {Mestrado em Distúrbios da Comunicação}, note = {Distúrbios da Comunicação} }