@MASTERSTHESIS{ 2014:1732435015, title = {Impacto de um serviço de diagnóstico e tratamento da disfagia para pacientes com acidente vascular encefálico e disfagia}, year = {2014}, url = "http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1427", abstract = "INTRODUÇÃO:O adequado diagnóstico e gerenciamento dos distúrbios da deglutição e da alimentação são procedimentos importantes, devido à alta incidência e prevalência da disfagia e suas potenciais consequências. Estabelecer o diagnóstico e o prognóstico dadisfagia é fundamental para nortear o gerenciamento deste distúrbio e a redução da morbidade e mortalidade a ele associado.OBJETIVO: Avaliar o impacto de um Serviço de Diagnóstico e Tratamento da Disfagia em pacientes acometidos por Acidente Vascular Encefálico (AVE). METODOLOGIA: Estudo de abordagem quantitativa, de caso-controle pareado e retrospectivo. O estudo foi realizado em hospital de referência terciária, vinculado ao Sistema Único de Saúde (SUS). Dados para o grupo caso foram obtidos no Serviço de Endoscopia Peroral e os do grupo controle dos prontuários do Serviço de Neurologia.Foram analisados prontuários de 60 pacientes no grupo casos e pareados 60 pacientes para o grupo controle. Foram levantados dados sobre o perfil sociodemográfico e clínico, de reabilitação pós-alta e calculados indicadores fonoaudiológicos para medir o impacto deste serviço. RESULTADOS: O perfil epidemiológico dos pacientes com AVE do grupo casos revelou uma média de idade de 63,1 anos, 50% eram do sexo masculino e 50% dofeminino. Os fatores de risco para AVE identificados nos dois grupos foram hipertensão arterial, tabagismo, diabete, dislipidemia. Os dados clínicos dos pacientes apontaram que cerca de 70,0% dos pacientes do grupo casos teve um único evento de AVE. Os dois grupos foram avaliados segundo a Escala de Glasgow e apresentaram escores semelhantes (14 e 15).A indicação da medicação trombolítica predominou no grupo casos com 53,3% contra 5% pacientes do grupo controle. Os principais sinais e sintomas na admissãoforam disartria/afasia, seguido da hemiparesia e hemiplegia. A dificuldade de engolir foi registrada no prontuário de 11 (18.3%) pacientes do grupo casos e 24 (40,0%) do grupo controle. O tempo de internamentofoi menor no grupo casos, com 7 a 13 dias de internamento(45%), nos controles o tempo ficou entre 14 a 20 dias(45%). A frequência de pneumonia aspirativa foi de 3,3% no grupo casos e 13.3% no grupo controle. O exame FOIS realizado no grupo casos permitiu identificar de forma mais precisa que 21 (35%) pacientes apresentavam alteração da deglutição e a avaliação instrumental da deglutição pelo exame FEESutilizando a Escala de Severidade identificou que24 (40%) dos pacientes apresentavam algum grau de aspiração. A sonda nasogástricaou nasoenteral foi prescrita para 17 (28.3%) pacientes no grupo casos, e para 16 (26.6%) no grupo controle. O tempo de uso desta via alternativa de alimentação para 55.5% dos pacientes do grupo casos foi de até 10 dias, e no grupo controle para 66,7% dos pacientes, acima de 10 dias. A alta com a via alternativa foi indicada para 11 (61.1%) pacientes no grupo casos e 14 (77.7%) dos pacientes do grupo controle. Na fase de reabilitação no pós-alta, foram encaminhados para fisioterapia (75% casos vs 43,3% controles), fonoterapia (43.3% casos VS 8,3% controle). Ocorreu continuidade na fonoterapia por 31.6% e 5% dos pacientes casos e controle, respectivamente. Os motivos da descontinuidade do tratamento na reabilitação pós-alta foram: estar aguardando vaga no SUS, dificuldade de locomoção e dificuldade financeiras. Quanto ao local para realização do tratamento fonoterápico foi referido o Hospital de Reabilitação da rede pública por 21.6% pacientes no grupo casos e 1,7% no grupo controle, houve procura por clínica particular por 11,7% do grupo controle. Relataram a permanência de dificuldade para engolir após a alta, 35% pacientes do grupo casos e 38.3% no grupo controle. Oíndice de avaliação fonoaudiológica da deglutição no serviço em estudo foi de 28,8% e o índice de pacientes avaliados pelo FEES foi de 33,9%. CONCLUSÕES: Os pacientes atendidos no serviço de gerenciamento da disfagia em estudoobtiveram melhores resultados terapêuticos e menores complicações durante o internamento. No entanto, houve limitações no processo de reabilitação, havendo necessidade de ampliação da atenção com monitoramento adequado de cada paciente, observando sua evolução e recuperação.", publisher = {Universidade Tuiuti do Parana}, scholl = {Mestrado em Distúrbios da Comunicação}, note = {Distúrbios da Comunicação} }