@MASTERSTHESIS{ 2015:784112722, title = {La petite mort: três sôfregos momentos no cinema}, year = {2015}, url = "http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1410", abstract = "A pesquisa tem o objetivo de sugerir aspectos da representação do orgasmo na fotografia cinematográfica de três filmes europeus – Êxtase (Êxtase, 1933) de Gustav Machatý, que apresenta um orgasmo feminino; Último Tango em Paris (Ultimo Tango a Parigi 1972) de Bernardo Bertolucci, que enuncia o orgasmo masculino e Azul é a Cor mais Quente (La Vie D´Adèle - Chapitres I et II, 2013) que ilustra o orgasmo lésbico. Em todas as obras: o sexo como experiência social e estética de importância. Os filmes ilustram também momentos historicamente importantes para a arte cinematográfica. Para dar forma a tal intenção escolheu-se tecer relatos sobre o corpo, o orgasmo e o desejo. Na trama que constituiu a pesquisa, foi importante entrelaçar e dimensionar também as diferenças e aproximações do cinema com o erotismo e a pornografia. Escolheu-se também versar sobre as limitações e regras impostas socialmente para que a manifestação fílmica da nudez, e depois da relação sexual, fosse sistematizada e regulamentada, através de uma série de manobras da censura, seus códigos, relatórios e outras estratégias de grupos reacionários variados. Foi importante igualmente ilustrar que a transgressão esteve presente em cada momento de endurecimento da censura, na tentativa de libertar a potência criativa nas ações de construção daquelas (e de outras) narrativas cinematográficas aqui também ilustradas. Para tanto, a direção de fotografia no cinema foi escolhida para enunciar questões de ordem fílmica, sendo que a análise será feita a partir de leituras da imagem e do som das três cenas em questão, levando-se em consideração questões de ordem estética e técnica, ilustrando, por fim, diferenças e semelhanças entre seus contextos. Todas as questões aqui propostas e suas interrelações buscam contextualizar, conceituar e encaminhar aspectos de grande importância para a percepção, primeiramente, de contextos que levam a pensar a pré-produção e a realização da fotografia cinematográfica das obras. Cada uma delas, por sua vez, enunciou a seu tempo, a ousadia de uma ação criativa que traduzia (e traduz) uma dimensão íntima, mas pública, ainda olhada com pudor e conservadorismo: a representação do orgasmo. Lembrando que essa não é apenas uma história da censura, mas também, e principalmente, da transgressão.", publisher = {Universidade Tuiuti do Parana}, scholl = {Mestrado em Comunicação e Linguagens}, note = {Comunicação e Linguagens} }