@MASTERSTHESIS{ 2014:1326710991, title = {O gênero juvenil no cinema brasileiro: um estudo}, year = {2014}, url = "http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1409", abstract = "Esta dissertação objetiva investigar a existência do gênero juvenil no cinema nacional contemporâneo, tendo como corpus de análise três longas-metragens ficcionais brasileiros da década de 2000, são eles: Meu tio matou um cara (Jorge Furtado – 2004); Antes que o mundo acabe (Ana Luiza Azevedo – 2009) e As melhores coisas do mundo (Laís Bodansky – 2010), com ênfase ao filme Meu tio matou um cara. Julga-se necessária esta investigação diante da ascensão dos jovens em diversos segmentos da sociedade, em especial, como consumidores cinematográficos em potencial. Igualmente, a importância deriva do destaque alcançado pela juventude no processo de midiatização da sociedade, de modo que passou a se identificar a cultura tecnológica como uma cultura juvenil. A pesquisa também se apoia na relevância do estudo dos gêneros cinematográficos, considerando-se que, muitas vezes, o reconhecimento de um gênero específico pode nos auxiliar na compreensão da história do cinema e de sua estética. Registre-se, ainda, a importância que os gêneros assumem em relação à produção, consumo, divulgação, distribuição e análise/crítica de obras cinematográficas. O problema de pesquisa desponta da inexpressividade do gênero juvenil no cinema nacional, dada à dominação norte-americana, ainda que novas investidas tenham sido feitas em produções voltadas à juventude. Dado o contexto, questiona-se: diante de um gênero tão pouco desenvolvido em nossa filmografia, quais os elementos empregados nos filmes em análise para se aproximar deste público? Que características permitem denominá-los como filmes juvenis? Esta filmografia consegue, de fato, representar o universo jovem? Acredita-se que os diretores das três películas escolhidas, atentos às movimentações culturais e vendo nos adolescentes uma plateia a ser explorada, desenvolveram filmes capazes de dialogar com seu público-alvo. Além da pesquisa bibliográfica, foi desenvolvida uma análise semântico-sintática, proposta por Altman (2003), que se caracteriza pela abordagem tanto do conteúdo, quanto das formas narrativas, de maneira complementar. Através da análise foi possível traçar alguns princípios compartilhados pelas obras juvenis e identificar os instrumentos de diálogo com o público meta. Deste modo, ainda que de maneira modesta, verificou-se a presença do gênero juvenil no cinema nacional, confirmando a hipótese levantada no início da pesquisa. Os principais conceitos que norteiam esta pesquisa são: juventude (Abramo, 2005); culturas juvenis (Catani e Gilioli, 2008); gêneros cinematográficos (Bakhtin, 1997 – ainda que o autor priorize os gêneros do discurso –; Altman, 1999; e Moine, 2008) e filme juvenil (Bueno, 2005).", publisher = {Universidade Tuiuti do Parana}, scholl = {Mestrado em Comunicação e Linguagens}, note = {Comunicação e Linguagens} }