@MASTERSTHESIS{ 2017:1700320285, title = {Povos e comunidades tradicionais: relações com a escola do\no campo}, year = {2017}, url = "http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1351", abstract = "A pesquisa busca suscitar reflexões sobre os Povos e Comunidades Tradicionais (quilombolas, faxinalenses, camponeses e canteiros). Comunidades estas que historicamente foram excluídas das discussões e das políticas públicas nacionais e educacionais. Para tanto, definimos como objetivo geral problematizar a realidade dos quilombolas, faxinalenses, camponeses, canteiros e suas relações com a Educação Formal, na Escola Municipal do Campo Augusto Pires de Paula (EMCAPP) e do Colégio Estadual do Campo São Francisco de Assis (CECSFA), escolas localizadas em Campo Largo, no Distrito de Três Córregos. Para o desenvolvimento da pesquisa se buscou construir um referencial teórico que subsidiasse a pesquisa, por meio de teóricos que se dedicam a pesquisas voltadas à temática e também nas Políticas e Programas voltados para as comunidades tradicionais como: Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável Povos e Comunidades Tradicionais (PNPCT), e a Política Nacional Educação do Campo e o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária - PRONERA. Os instrumentos de pesquisa foram roteiro de entrevista e questionários semiestruturados perfazendo um total de trinta e nove sujeitos participantes na pesquisa. Entre eles, alunos, professores, moradores de comunidades tradicionais. Os resultados apontam que ainda há muito a se avançar para cumprir o que emana da Política Nacional da Educação do Campo, do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária – PRONERA, dos objetivos da Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Em especial no que diz respeito a uma educação com práticas pedagógicas que possibilitem o empoderamento dos sujeitos, para que possam reivindicar o reconhecimento, o fortalecimento e garantia de direitos territoriais, sociais, ambientais, econômicos e culturais, o que não passa apenas pela mudança de nomenclatura das escolas para Educação do Campo, ou de Projetos Político-Pedagógicos que incluem referenciais da Educação do Campo. É preciso ir além. É necessário que os professores se apropriem dos princípios que norteiam a educação do campo, dos povos e comunidades tradicionais, que apontem possibilidades para que os alunos possam ter novas opções de trabalhos, sem ter que abandonar seus costumes e tradições. Assim, se faz necessário investir na formação continuada de professores e incentivá-la para que possam construir debates e problematizações em suas práticas pedagógicas, que envolvam as comunidades como partícipes da gestão da escola e, consequentemente, da gestão do território e da educação municipal.", publisher = {Universidade Tuiuti do Parana}, scholl = {Mestrado em Educação}, note = {Educação} }