@MASTERSTHESIS{ 2013:91486684, title = {Efeitos psicológicos em vítimas de abuso sexual após audiências criminais com e sem depoimento especial}, year = {2013}, url = "http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1323", abstract = "O presente trabalho apresenta dados da pesquisa realizada a fim de avaliar e comparar os efeitos psicológicos em crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual que passaram por dois tipos diferentes de métodos de inquirição em processos judiciais (audiência formal e Depoimento Especial). O estudo contou com uma amostra de quinze participantes, divididos em grupo experimental (oito participantes ouvidos por meio do Depoimento Especial) e grupo controle (sete participantes ouvidos por meio do depoimento formal). A idade dos participantes variou entre seis e dezoito anos. Para a coleta de dados foram utilizados dois instrumentos: Inventário de Comportamentos da Infância e Adolescência – CBCL, a partir de informações fornecidas pelos pais ou cuidadores e uma entrevista semi-estruturada, com o objetivo de avaliar características específicas dos momentos pré e pós - depoimento, que não foram contempladas no instrumento quantitativo utilizado. Os resultados foram analisados a partir das vinte e quatro categorias do CBCL, onde sete destas categorias apresentaram diferenças observáveis dentre e entre os grupos controle e experimental: na subcategoria de escalas de competências, problemas internalizantes, problemas externalizantes, problemas totais, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e estresse pós-traumático. O índice de estresse pós-traumático teve a diferença mais notável e discrepante. Enquanto o grupo controle apresentou cinco dos sete participantes com nível clinico, apenas dois dos oito participantes do grupo experimental tiveram o mesmo resultado. Ao analisar as entrevistas realizadas, o grupo experimental obteve um número maior de participantes com experiências positivas resultantes do depoimento, como sensação de alívio e reconhecimento por ter sido “escutada”; no grupo controle, pode-se observar apenas participantes que, segundo suas mães, mantiveram seu comportamento normal após o momento do relato em juízo, ou que tiveram experiências negativas (como ficar nervosa, com medo, chorando, entre outros), porém, sem experiências positivas. A análise deste conjunto de dados aponta para uma tendência de que esta modalidade de Depoimento Especial reduza as consequências psicológicas advindas de audiências em vítimas de abuso sexual infantil.", publisher = {Universidade Tuiuti do Parana}, scholl = {Mestrado em Psicologia}, note = {Psicologia} }