@MASTERSTHESIS{ 2014:1934353697, title = {Homicídio de crianças e adolescentes cometidos por cuidadores}, year = {2014}, url = "http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1324", abstract = "A presente pesquisa procurou ampliar o assunto da violência doméstica, destacando um tema que ainda é pouco estudado no âmbito nacional: o homicídio de crianças e adolescentes perpretada por seus pais biológicos ou não-biológicos ou seus cuidadores. O objetivo geral da pesquisa foi caracterizar uma amostra de pais biológicos ou não-biológicos ou cuidadores que cometem homicídio de crianças e adolescentes - filhos biológicos ou não-biológicos. Além dos dados básicos de identificação buscou-se descrever o modus operandi e o motivo do homicídio. Objetivou-se, ainda, analisar as práticas parentais dos homicidas em relação às crianças assassinadas, bem como as práticas parentais às quais os homicidas foram submetidos na infância. Para tanto foram realizadas duas etapas: 1) pesquisa documental de 600 autos dos processos da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba; que levou ao número de 11 autos selecionados (1,83%) julgados pelo Art.121 ou 123 do Código Penal, no Estado do Paraná e 2) Aplicação do Inventário de Estilos Parentais – IEP (Gomide, 2011) com os presos nas Unidades Penitenciárias (n = 4). Considerando as características do grupo de 11 homicidas do estudo 1, tem-se homens, em sua maioria, na faixa etária entre 20 e 25 anos, com o ensino fundamental incompleto, e vítimas menores de 12 anos. Os motivos podem ser agrupados em: 1) transtornos e síndromes; 2) maus-tratos; 3) alterações comportamentais associadas à vingança, ciúmes e por piedade em relação à criança e ao adolescente e 4) histórico familiar de violência. O modus operandi com utilização de objeto cortante, asfixia manual e arma de fogo. Os quatro participantes do estudo 2, que responderam o IEP, têm entre 35 e 47 anos, ensino fundamental incompleto e suas vítimas eram menores de 12 anos; cometeram os homicidios com utilização de instrumentos cortantes, armas de fogo e as mãos. Apresentaram IEP materno de risco, o que indica que foram submetidos às práticas parentais negativas por parte de suas mães, incluindo abuso físico extremo. Esses resultados mostram que se faz necessário um olhar cuidadoso, quando se depara com crianças que sofrem maus tratos e violência, e, com pais/cuidadores que apresentam histórico de violência doméstica ou com problemas psiquiátricos, podendo assim, se trabalhar no plano de prevenção, tais como treinamento em práticas parentais para evitar futuros crimes desta natureza.", publisher = {Universidade Tuiuti do Parana}, scholl = {Mestrado em Psicologia}, note = {Psicologia} }