@MASTERSTHESIS{ 2016:1664124531, title = {Uniões homoafetivas: reconhecimento jurídico x aceitação social}, year = {2016}, url = "http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1315", abstract = "O objetivo geral desta pesquisa foi analisar a concepção de estudantes de Direito e Psicologia sobre as uniões homoafetivas a partir dos aspectos jurídicos e sociais em uma Universidade em Curitiba. Os participantes do estudo foram vinte jovens adultos, com idades entre dezoito e vinte e cinco anos, estudantes de uma Universidade particular em Curitiba. No primeiro grupo focal participaram dez alunos do primeiro ano do curso de Direito. No segundo grupo focal participaram dez alunos do curso de Psicologia, também do primeiro ano. Foi utilizado um roteiro semi-estruturado de oito perguntas sobre os aspectos jurídicos e sociais das uniões homoafetivas, tais como: homossexualidade, família e amigos no contexto homoafetivo, papel dos profissionais de Direito e Psicologia na proteção dos direitos, ausência legislativa no contexto das uniões homoafetivas e adoção por casais homoafetivos. Os participantes da pesquisa não foram identificados. Os grupos focais foram gravados e posteriormente transcritos para a análise qualitativa dos dados coletados, utilizando-se a técnica de análise de conteúdo. Os resultados encontrados nesse trabalho revelaram que a maioria dos estudantes afirmou não ter nada contra ao tema da homossexualidade, apesar do preconceito ter sido observado implicitamente. Apesar do discurso preconceituoso de alguns estudantes, a maioria revelou ser a favor das uniões homoafetivas. Observou-se que para os estudantes suas famílias são contra à homossexualidade, como também existe preconceito dentro de suas casas. Para os estudantes alguns amigos ‘aceitam’ a homossexualidade outros ‘não’. No grupo de Direito observou-se a argumentação de que o advogado tem que agir com profissionalismo e neutralidade em relação aos homossexuais. No grupo de Psicologia, manifestaram opiniões relacionadas ao papel do psicólogo com relação à ajuda da autoaceitação e do combate ao preconceito, também vivenciado pela família e sociedade. Apesar da maioria dos estudantes dos dois cursos ter afirmado que não tinha preconceito em relação à homossexualidade, observou-se que alguns deles são contra à regulamentação do casamento entre pessoas do mesmo gênero, o que demonstra implicitamente o preconceito. Os estudantes revelaram opiniões favoráveis e contrárias à respeito da regulamentação do combate à homofobia, com argumentos que demonstram claramente o preconceito pessoal e também a falta de compreensão sobre a dimensão da violência psicológica e simbólica sofrida pelos homossexuais. Em ambos os grupos, alguns estudantes se mostraram contrários à adoção por casais homoafetivos.", publisher = {Universidade Tuiuti do Parana}, scholl = {Mestrado em Psicologia}, note = {Psicologia} }