@MASTERSTHESIS{ 2017:1443191498, title = {O efeito da violência contra a mulher sobre os filhos}, year = {2017}, url = "http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1294", abstract = "O presente estudo teve como objetivo principal verificar o efeito da violência contra a mulher sobre seus filhos. Os participantes da pesquisa foram 30 mulheres e seus filhos (43), todos acolhidos em uma casa-abrigo para vítimas de violência doméstica que estão sob medidas de proteção, segundo o que preconiza a Lei Maria da Penha. Foram realizadas entrevistas individuais com todos os participantes e aplicados os seguintes instrumentos: Inventário de Estilos Parentais, Inventário Beck de Depressão, Inventário Beck de Ansiedade, PCL-L – escala para verificação de estresse pós-traumático em adultos, CBCL – Child Behavior Checklist, YSR – Youth Self Report. Os resultados quantitativos mostram que há uma tendência a correlações entre estados de ansiedade e depressão das mães da amostra pesquisada e os níveis de ansiedade, depressão e problemas internalizantes dos filhos. Da mesma forma, os níveis de estresse pós traumático dos filhos estão correlacionados aos níveis de estresse pós-traumático das mães. A análise dos dados demonstrou que não há correlação entre o tempo de convivência das mulheres com a violência com média 9.85 anos com DP 7.97 com o PCL-C, BAI, BDI. A análise qualitativa por meio dos resultados qualiquantitativos e pela construção do Discurso do Sujeito Coletivo, mostrou que a IPV causa impactos na mãe com efeito sobre os filhos. Referente à frequência da ocorrência da IPV revelou que ela ocorre diariamente em 48.28% e semanalmente 37.93% na população pesquisada. As respostas das crianças referente à pergunta, o que você faz quando o pai/padrasto agride a mãe, 53.85% relataram que testemunham e 46.15% interfere. Dos adolescentes 36% que testemunham, 48% interferem, 18% protegem os irmãos. Na observação das mulheres, os meninos reagem com medo, assustados 26.67% “raiva”, hostilidade 23.33% e 50% interfere e quanto às meninas 56.67% com medo, assustadas. Também 46.15% das crianças responderam que sentem-se protegidas da IPV com a avó materna e 42% dos adolescentes na escola. As crianças responderam que as cenas da violência ficam na lembrança em 96,15%, e 88,50% dos adolescentes. 69.75% dos adolescente e 28% das crianças responderam que tem pensamentos ruins com relação ao suposto agressor. Portanto, ambas as análises demonstraram que as crianças/adolescentes no contexto da IPV são revitimizadas de forma reiterada e em co-ocorrência com maus-tratos, colocando-os em situação de risco e convivem com diversos estressores, ocasionando acúmulo de violência/polivitmização tanto no menino como na menina.", publisher = {Universidade Tuiuti do Parana}, scholl = {Mestrado em Psicologia}, note = {Psicologia} }