@MASTERSTHESIS{ 2016:752117321, title = {Intervenção com mães gestantes: prevenção de maus-tratos infantis}, year = {2016}, url = "http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1283", abstract = "A ocorrência dos maus tratos infantis traz sérias consequências para o desenvolvimento da criança e para a sociedade em geral. Uma grave constatação é que, frequentemente, a mãe é a autora das agressões. As consequências destas práticas sobre o desenvolvimento infantil vão desde baixa autoestima, problemas de comportamento, dificuldades escolares, alterações neurobiológicas cerebrais até o aparecimento de comportamento violento e matricídio. Neste contexto, as ações preventivas são fundamentais. O presente estudo teve como objetivo elaborar e aplicar um programa de prevenção de maus-tratos infantis com gestantes. Buscou identificar o potencial de abuso físico das gestantes, os seus estilos parentais, habilidades sociais e as dificuldades apresentadas por seus filhos. Participaram da pesquisa sete gestantes, uma primípara e seis não primíparas, do município de Campo Largo. Destas, cinco participaram com os seus filhos na observação da interação das díades. Como estratégia para a coleta de dados foi utilizado um questionário para a identificação de indicativos de fatores de risco e de proteção; observação da interação das gestantes com um dos seus filhos; aplicação dos testes CAP para medir o potencial de abuso físico das gestantes, IEP e IEPMB para verificação do estilo parental em relação ao filho e ao bebê, IHS para medir as habilidades sociais das gestantes e o SDQ para identificar as dificuldades apresentadas pelos filhos. A seguir, foi aplicado um programa de intervenção com 12 sessões semanais (uma por semana). Houve reaplicação dos instrumentos em pós-teste (após o término da intervenção) e em follow-up (após três meses). Os resultados demonstraram que as participantes apresentam como indicativos de fatores de risco para maus-tratos infantis o estado emocional negativo e a utilização de práticas maternas negativas. Houve mudança de indicativos da relação de apego inseguro para apego seguro em uma das participantes, sendo que as demais mantiveram o resultado compatível com indicativos da relação de apego seguro. Quanto à tendência para o abuso físico, estilo parental, habilidades sociais e dificuldades apresentadas pelas crianças, observou-se melhora dos resultados do pré para o pós-teste, o que não se manteve na fase de follow-up. A conclusão deste estudo demonstrou que frente aos inúmeros estressores existentes na vida das participantes, há necessidade de uma intervenção mais duradoura e intensiva, inclusive, após o nascimento do bebê, para prevenir a ocorrência de maus-tratos contra a criança. Houve adesão de 100% ao programa de intervenção e as participantes, de maneira geral, avaliaram de forma positiva os temas tratados ao longo das sessões.", publisher = {Universidade Tuiuti do Parana}, scholl = {Mestrado em Psicologia}, note = {Psicologia} }