@MASTERSTHESIS{ 2016:433186654, title = {Realidade virtual como ferramenta terapêutica na reabilitação vestibular em pacientes com ataxia espinocerebelar}, year = {2016}, url = "http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1254", abstract = "As ataxias espinocerebelares (AECs) são um grupo heterogêneo de enfermidades neurodegenerativas. Caracterizam-se pela presença de ataxia cerebelar progressiva, que tem como manifestações clínicas iniciais a deterioração do equilíbrio, da coordenação motora e distúrbios oculares. As AECs fazem parte de um grupo de doenças que apresentam alterações importantes, envolvendo as diversas áreas da saúde e, mais especificamente, a multidisciplinaridade em Otoneurologia. Objetivo: Verificar os beneficios da reabilitação vestibular com Realidade virtual (RVi) em pacientes com doença neurodegenerativa: ataxia espinocerebelar, por meio dos instrumentos de avaliação Dizziness Handcap Inventory (DHI), Escala de Equilibrio de Berg (EEB), Qualidade de vida SF36 e o Teste de sentar e levantar (TSL). Método: Foi realizado um estudo de corte transversal. Avaliaram-se 28 pacientes, 8 do gênero feminino e 20 do gênero masculino, na faixa etária entre 15 a 70 anos, média de idade de 41,57 anos e desvio padrão de 16,98 anos, encaminhados do Departamento de Clínica Médica do Hospital de Clínicas para avaliação no Setor de Otoneurologia da Universidade Tuiuti do Paraná com diagnóstico de AEC, 13 dominantes (2 AEC tipo 2, 5 AEC tipo 3, 1 AEC tipo 4, 5 AEC tipo 10), 8 AEC do tipo recessiva (AF) e 7 AEC não especificada que encontram-se em investigação genética. O diagnóstico da ataxia foi realizado por meio de teste genético com uso da técnica de Reação em Cadeia da enzima DNA Polimerase (PCR, Polymerase Chain Reaction). Os pacientes foram submetidos aos seguintes procedimentos: anamnese, avaliação otorrinolaringológica e vestibular, Aplicação das escalas EEB, DHI, SF-36, TSL e Reabilitação Vestibular com a Realidade Virtual. Resultados: As queixas mais referidas na anamnese foram: desequilíbrio à (85,71%), disartria (35,71%) e diplopia, tontura e disfonia (10,71%). Em relação aos jogos na 1ª avaliação, Tightrope e Ski Slalom apresentaram significância positiva para EEB e SF36 CF, na 2ª avaliação Table Tilt para SF36 CF e Tightrope pra EEB e SF36 CF e na 3ª avaliação todos os jogos apresentaram correlação significativa com os referidos instrumentos. O TSL comparado entre a pré e a pós avaliação do treinamento com os jogos de RVi apresentou um dado significativo positivo. A comparação entre a 1ª e a 20ª sessão foi um positivo para todos os jogos. Conclusão: A cada sessão os pacientes ultrapassaram barreiras e limites imposta pela AEC, a reabilitação realizada conduziu-se de forma positiva, incluindo melhora no equilíbrio e QV. A reabilitação por meio da RVi é uma conquista diária, necessitando continuidade para assim proporcionar melhora da coordenação motora, e desempenho de suas AVDs, permitindo independência e qualidade de vida aos pacientes tão sofridos por esta doença neurodegenerativa progressiva.", publisher = {Universidade Tuiuti do Parana}, scholl = {Mestrado em Distúrbios da Comunicação}, note = {Distúrbios da Comunicação} }