@MASTERSTHESIS{ 2015:2005267910, title = {O ruído em odontologia e seus reflexos na qualidade de vida}, year = {2015}, url = "http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1266", abstract = "A exposição a níveis elevados de ruído pode acarretar danos irreversíveis à audição e alterações fisiológicas, desencadeando desde perturbações psicológicas até modificações no ritmo biológico. Em um consultório odontológico existem equipamentos que produzem ruídos e de acordo com sua intensidade e frequência podem ocasionar reflexos na qualidade de vida dos profissionais. Objetivo: Analisar a percepção sobre a saúde auditiva dos odontólogos e relacioná-la com a qualidade de vida Método: Trata-se de um estudo transversal quantitativo realizado através da utilização de dois questionários, um abordando questões sobre percepção e conhecimento de saúde auditiva e outro específico sobre Qualidade de Vida (SF 36) aplicados aos odontólogos da cidade de Curitiba-Paraná. Resultados: participaram do estudo 54 odontólogos sendo 59,2% do gênero feminino e 40,7% do gênero masculino. Entre os homens, 66,7% têm mais de 40 anos de idade e 61,9% mais de 20 anos de serviço. Entre as mulheres 66,7% têm de 20 a 40 anos de idade e tempo de serviço de até 20 anos (66,7%). Em relação ao conhecimento sobre os efeitos do ruído, 73% conhecem os efeitos do ruído. Os odontólogos relatam que o ruído foi matéria curricular pouco abordada na graduação (20,3%) e apenas 25,7% receberam informações sobre os efeitos nocivos do ruído; 59,2% conhecem maneiras de se proteger do ruído, sendo que o uso de protetor auricular foi referido por 51,8% porém 94,4% não utiliza protetor auricular. Quanto à percepção do ruído no local de trabalho, 79,6% considera o ruído nocivo, mas, 85,1% não verifica nos catálogos dos fabricantes o nível de ruído dos equipamentos; a caneta de alta rotação foi indicada como o equipamento mais ruidoso no consultório (92,5%). Com referência a Qualidade de Vida observou-se na média dos escores que o domínio capacidade funcional obteve melhor pontuação (91,1) e o domínio dor apresentou a menor média (22,2) seguido do estado geral de saúde (41). Através do teste t de Student verificou-se a existência de diferença entre os gêneros para as médias dos seguintes domínios: dor (p=0,0025), vitalidade (p=0,0228) e saúde mental (p=0,0009), sendo piores entre os homens. Utilizando o Coeficiente de Correlação de Spearman, verificou-se a existência de correlação entre os domínios capacidade funcional, idade (p=0,0158) e tempo de formado (p=0,0111), entre os homens. Nas mulheres a correlação foi constatada entre os domínios vitalidade e tempo de formado (p=0,0318). Os níveis de ruído encontrados neste estudo apresentaram valores entre 56,1 dBA mínimo e 77 dBA máximo nos consultórios particulares e, nos consultórios públicos entre 62,3 dBA mínimo e 80 dBA máximo. Estes valores encontram-se abaixo dos limites de tolerância estabelecidos na legislação, porém estão acima do valor preconizado como conforto acústico podendo provocar prejuízos à saúde dos profissionais. Conclusão: O ruído está presente nos locais de trabalho dos odontólogos, mas percebe-se falta de conscientização por parte dos profissionais sobre os seus efeitos na saúde e seus reflexos sobre a qualidade de vida.", publisher = {Universidade Tuiuti do Parana}, scholl = {Mestrado em Distúrbios da Comunicação}, note = {Distúrbios da Comunicação} }