@MASTERSTHESIS{ 2017:1498124596, title = {Olhar e ser olhado: desejo e prazer na sala escura de A Rosa Púrpura do Cairo}, year = {2017}, url = "http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1229", abstract = "As comparações entre a projeção fílmica na sala escura do cinema com o ato de fechar os olhos e começar a sonhar aproximaram as relações entre os estudos de cinema e da psicanálise. Duas áreas criadas quase que simultaneamente, no fim do século XIX, e que lidam com sujeitos, prazeres, desejos e imagem. Partindo deste cenário, surge o problema: será possível por meio de uma obra fílmica identificar e investigar as motivações que despertam prazeres e desejos no espectador na sala escura do cinema? A presente pesquisa, a partir de um recorte na obra do diretor norte-americano Woody Allen, selecionou como corpus o filme A Rosa Púrpura do Cairo (1985), pressupondo que a narrativa e a estética escolhidas pelo diretor contribuem na compreensão das associações entre o mundo do cinema e da psique. Portanto, a partir das análises fílmica e bibliográfica, esta dissertação tem como objetivo geral a busca em compreender como o filme de Allen funciona em termos de representação dos prazeres e desejos envolvidos na experiência espectatorial de quem frequenta a sala escura do cinema. Como objetivos específicos, busca-se contextualizar A Rosa Púrpura do Cairo na obra cinematográfica de Woody Allen, apresentar outros filmes que dialogam com a temática abordada, identificar o jogo de olhares entre os sujeitos na experiência de assistir a um filme, além de aprofundar a reflexão sobre os desejos do espectador ao transitar entre os ambientes de ficção e não-ficção. Para cumprir estes objetivos, a dissertação é dividida em três capítulos: o primeiro dedicado à apresentação e leitura crítica do filme de Allen, à comparação entre os ambientes de ficção e não-ficção, além de tratar de outras obras cinematográficas que se relacionam com a temática apresentada em A Rosa Púrpura do Cairo. No segundo capítulo, o foco é na experiência espectatorial na sala escura, aprofundando as motivações possíveis de atraem pessoas para a escuridão, os prazeres envolvidos no ato de olhar e as relações tecidas entre imagens fílmica e onírica. Por fim, no último capítulo, especula-se a respeito dos desejos vivenciados pelo espectador ao assistir a um filme na sala escura do cinema.", publisher = {Universidade Tuiuti do Parana}, scholl = {Mestrado em Comunicação e Linguagens}, note = {Comunicação e Linguagens} }