@MASTERSTHESIS{ 2018:1733147215, title = {Escala de polidez infantil: elaboração e validação de um instrumento de medida}, year = {2018}, url = "http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1209", abstract = "A presente dissertação é composta por dois artigos sobre a polidez. A polidez é uma classe de resposta ou conjunto de comportamentos que incluem cumprimentar, despedir-se, agradecer, solicitar um favor, solicitar licença, elogiar e desculpar-se. O primeiro artigo descreve os procedimentos de elaboração e os parâmetros psicométricos da Escala de Polidez Infantil (EPI) em três versões (infantil, para pais/mães, e para professores) em três etapas. Na primeira etapa, elaboraram-se os itens da EPI, sendo que cada uma das versões compôs-se por 14 itens, dispostos em forma de declarativas, respondidos em escala Likert. A segunda etapa consistiu em uma análise semântica, realizada com oito crianças, seus respectivos pais e mães, e três professoras. Todas as declarativas foram consideradas adequadas e não tiveram alterações. Na terceira etapa buscaram-se as evidências de validade da EPI. Foram avaliadas 146 crianças, entre sete e onze anos; 136 mães, 88 pais e 22 professores, que responderam as versões correspondentes da EPI sobre essas crianças. A análise fatorial exploratória das versões respondidas pelos adultos (mães, pais e professores), apresentou dois fatores com relativa estabilidade dos itens e com índices de ajuste adequados. A versão infantil também apresentou dois fatores, porém dois itens não tiveram carga fatorial adequada e foram excluídos da análise. Os resultados são compatíveis com modelo teórico de polidez convencional e polidez moral, caracterizando assim uma evidência de validade baseada na estrutura interna da escala. Além disso, correlacionou-se os resultados da EPI versão infantil com os resultados do Inventário de Estilos Parentais (materno e paterno). Verificou-se correlação positiva de intensidade leve a moderada entre as práticas maternas e paternas de monitoria positiva e comportamento moral e a polidez; e correlação negativa entre práticas paternas de negligência e abuso físico e a polidez. Essa correlação caracteriza uma evidência de validade baseada nas relações com variáveis externas. O segundo artigo analisou as reações de escolares diante de sete vinhetas de impolidez. Foram participantes da pesquisa as mesmas 146 crianças do primeiro estudo, as quais responderam uma entrevista estruturada composta por quatro perguntas para cada vinheta. Os resultados mostraram não haver diferença significativa nas respostas das crianças, considerando a idade, o sexo e a escola (pública ou particular). Averiguou-se que a maioria dos escolares entrevistados reagiu de forma adequada diante de situações de impolidez, externando respostas apropriadas para as situações ilustradas. As respostas foram analisadas qualitativamente e enquadradas em cinco categorias. Houve uma aglutinação na categoria denominada “adequada”, com o total de 91,76% das respostas. A segunda categoria que mais obteve respostas foi “parcialmente adequada” (5,9%), seguida, respectivamente, pelas categorias “justifica a impolidez” (1,22%), “inadequada” (0,97%), e “fora de contexto” (0,15%). Por fim, a maioria dos escolares entrevistados apresentou argumentos empáticos em relação às pessoas que sofreram ações impolidas, sabendo identificar como a pessoa prejudicada na vinheta sentiu-se.", publisher = {Universidade Tuiuti do Parana}, scholl = {Mestrado em Psicologia}, note = {Psicologia} }