@MASTERSTHESIS{ 2019:1633738190, title = {O brincar livre na educação infantil}, year = {2019}, url = "https://tede.utp.br/jspui/handle/tede/2073", abstract = "Esta dissertação apresenta uma investigação qualitativa e exploratória, tendo por objetivo analisar a visão de um grupo de professoras de pré-escola sobre como as crianças criam brincadeiras livres nessa etapa da Educação Infantil. A pesquisa foi desenvolvida com base em uma revisão de literatura e um levantamento, em campo, por meio de entrevistas semiestruturadas, realizadas com professoras que atuavam com crianças de 4 e 5 anos de idade em instituições públicas e privadas de Curitiba (Paraná). O referencial teórico envolveu a análise dos conceitos de brincar e brincadeira livre, e uma perspectiva de como as crianças criam brincadeiras livres na Educação Infantil. Entre os teóricos utilizados nesta dissertação, destacamos Winnicott (1971, 1975, 1982), Brougère (2006), Borba, (2005, 2006), Wajskop (1996, 2001), Vigotski (2007), Moyles (2007), Kramer (1987, 1998, 2005), Didonet (2001), Corsaro (2002, 2009, 2011) e Sarmento (1997, 2004). Também analisamos alguns documentos governamentais e legislação educacional brasileira, tais como: Constituição da República Federativa do Brasil (BRASIL, 1988), Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996), Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1988), Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil (BRASIL, 2006), Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (BRASIL, 2009) e a recente Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017). A seleção das professoras participantes seguiu alguns critérios, tais como experiências com o brincar na Educação Infantil. A seleção seguiu, ainda, critérios de amostragem intencional por intensidade, encontrados em Patton (1990). Para o autor, esse tipo de amostragem origina-se na triagem de sujeitos qualificados que poderão fornecer dados, em virtude da intensidade de suas experiências com o fenômeno de interesse da investigação. Para a coleta de dados em campo, foram realizadas entrevistas semiestruturadas, como sugerem Bogdan e Biklen (1991), Triviños (1987), Lüdke e André (1986). Ao todo, foram realizadas oito entrevistas com professoras que atuavam naquele período, com crianças da pré-escola. As análises de conteúdo das entrevistas foram realizadas seguindo a perspectiva proposta por Bardin (1988), com a qual elaboramos quatro categorias que nos permitiram conhecer algumas singularidades na percepção das professoras sobre como as crianças criam brincadeiras livres no contexto da Educação Infantil. São elas: expressão da capacidade de criar e imitar, criação sem interferência, reflexão sobre suas próprias experiências e reelaboração de situações cotidianas. Dentre os resultados podemos destacar que, a criação de brincadeiras livres na pré-escola envolve um procedimento similar à construção de “mosaicos mentais”, onde as crianças mesclam elementos de suas experiências e observações cotidianas, bem como uma forma criativa de “transporte mental” de cenas, situações e elementos do cotidiano que compõem as brincadeiras criadas no contexto da Educação Infantil.", publisher = {Universidade Tuiuti do Paraná}, scholl = {Mestrado em Educação}, note = {Educação} }