@MASTERSTHESIS{ 2020:2026614566, title = {Práticas comunicacionais na MEDIA LIFE: como se dá o relacionamento entre assessores de comunicação e jornalistas da cidade de Curitiba no contexto da midiatização}, year = {2020}, url = "https://tede.utp.br/jspui/handle/tede/1869", abstract = "Quando se fala em mediação entre organizações e sociedade, a assessoria de comunicação é uma das atividades mais empregadas. Nessa mediação, a atividade da assessoria envolve a gestão do relacionamento e dos fluxos informacionais entre empresas, imprensa e sociedade (DUARTE, 2011). Com a midiatização – processo no qual o uso de mídias configura comportamentos humanos e provoca mudanças socioculturais (HEPP, 2013) –, é possível constatar mudanças no escopo de trabalho de assessores e nas relações que estes estabelecem com jornalistas de veículos de comunicação e com a sociedade. Considerando esse cenário, colocou-se o seguinte problema de pesquisa: em que medida a midiatização e, especificamente, a media life (termo cunhado por Mark Deuze em 2012) têm influenciado práticas comunicacionais estabelecidas entre assessores de comunicação e jornalistas atuantes em veículos de comunicação? O presente trabalho objetivou analisar práticas comunicacionais estabelecidas entre assessores de comunicação e jornalistas de veículos no contexto da midiatização e da media life. Os objetivos específicos foram: discutir práticas jornalísticas e de assessoria de comunicação estabelecidas no contexto da midiatização e da media life; compreender o papel da assessoria de comunicação e do jornalismo no contexto em questão; analisar o discurso verbal oral de assessores de comunicação e jornalistas de veículos no que tange a práticas comunicacionais estabelecidas no contexto da midiatização e da media life. Para isso, foram realizadas entrevistas em profundidade com oito assessores de comunicação e oito jornalistas que atuam na cidade de Curitiba (PR), sendo que os dados coletados receberam tratamento qualitativo. Os resultados apontaram cinco categorias de análise: 1) Mudanças no escopo de trabalho do assessor de comunicação; 2) Interdependência profissional; 3) Proximidade da relação profissional; 4) Falta de noticiabilidade e objetividade dos releases; 5) Desconhecimento da linha editorial e das rotinas produtivas dos veículos de comunicação. Concluiu-se que a midiatização e, especificamente, a media life têm contribuído para que as práticas comunicacionais estabelecidas entre assessores e jornalistas de Curitiba sejam alteradas em termos de espacialidade, temporalidade e sociabilidade. O presente trabalho teve, como embasamento teórico, pressupostos de autores como Mark Deuze (2012; 2013; 2016), Andreas Hepp (2013; 2016), Nick Couldry (2016) e Henry Jenkins (2008).", publisher = {Universidade Tuiuti do Paraná}, scholl = {Mestrado em Comunicação e Linguagens}, note = {Comunicação e Linguagens} }