@MASTERSTHESIS{ 2020:1402403187, title = {Cinema de mulheres em Curitiba: subjetividade feminista indireta livre na construção de um contracinema}, year = {2020}, url = "https://tede.utp.br/jspui/handle/tede/1864", abstract = "O objetivo deste estudo é analisar, sob uma perspectiva feminista, o cinema realizado por mulheres em Curitiba, de 2013 a 2017, por meio dos filmes de três cineastas que apresentam diferentes maturidades e abrangências (nacional, estadual e regional). Especificamente, busca analisar a questão de gênero, a subjetividade feminina e o estilo indireto livre. À luz da teoria feminista do cinema, serão analisados três filmes: o longa-metragem Construindo Pontes (2017), de Heloisa Passos; o curtametragem Notícias da Rainha (2013), de Ana Johann; e o curta-metragem Tentei (2016), de Laís Melo. Para isso, o trabalho é dividido em três passos principais, envolvendo uma parte teórica, uma parte sobre conceitos fílmicos e outra com a análise propriamente dita. Utilizaremos como referencial teórico para abordagem da subjetividade feminista nos filmes analisados: os estudos sobre a identificação e projeção feminina de Laura Mulvey; a ideia de um contracinema em oposição ao cinema clássico de Mulvey, Smelik, De Lauretis e A. M. Veiga; o debate sobre a voz over/voz off por Doane; a questão de gênero com De Lauretis, Foucault e Butler, o cinema moderno brasileiro de autoria feminina de Karla Holanda, e o feminismo brasileiro da nova geração no Brasil, com Heloisa Buarque de Hollanda. As principais linhas teóricas tensionadas serão abordadas sob uma perspectiva feminista levandose em conta a questão do estilo do cinema moderno somado à subjetividade indireta livre de Pasolini. A partir desse paradigma central, tomando-o como hipótese de abordagem, cada um dos filmes analisados abre-se para um caminho específico. Em Construindo Pontes, envereda-se pelas relações entre público e privado nos documentários em primeira pessoa; em Notícias da Rainha, recorre-se às intersecções entre mise-en-scène e intermidialidade; por fim, em Tentei, parte-se para o debate dos silêncios e da opressão dentro de slow cinema. Desta forma, cotejaremos o estilo indireto livre utilizado pelas diretoras na construção de um contracinema e, portanto, com traços modernos.", publisher = {Universidade Tuiuti do Paraná}, scholl = {Mestrado em Comunicação e Linguagens}, note = {Comunicação e Linguagens} }