@MASTERSTHESIS{ 2011:485526697, title = {A educação popular para além do capital social: a conscientização como possibilidade de desreificação do ser social}, year = {2011}, url = "http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1358", abstract = "O objetivo desta dissertação é estudar, a necessidade, as possibilidades e os limites de uma Educação Popular para além do Capital Social como um movimento para a desreificação humana frente a uma forma de educar as pessoas para se adequarem às instituições sociais do capitalismo. A atualidade do objeto de estudo da pesquisa, Educação Popular e Capital Social, é tão concreta por estas apresentarem-se na conjuntura atual como processos de formação humana, que ao mesmo tempo que contraditórios imiscuem-se no cenário contemporâneo. Daí o questionamento central da pesquisa: Até que ponto a concepção de educação popular de tradição freiriana possibilita analisar e criticar a formação do capital social? Para isso, discutem-se, os conceitos de empoderamento e conscientização, oriundos do Capital Social e da Educação Popular respectivamente, como duas lógicas abstratas de formação humana, mas como práticas ligadas às condições materiais e humanas de reprodução social. Este estudo de fundamentação histórico-ontológica concebe a dialética entre humanização e alienação, como possibilidade de compreensão de que a humanização se da pelo trabalho, entendido aqui, como ‘auto-construção histórica’ do ser humano, como processo evolutivo de ontologização do ser social. O estudo mostra que a Educação Popular se consolidou como uma prática pedagógica no Brasil e na América Latina, que propõe um modo de formação humana, de conscientização e politização. Paralelamente, mostrou-se de como a concepção de Capital Social tende-se a impor como uma nova forma de politização ou participação cívica e que, nas últimas décadas, tem avançado cada vez mais em termos das políticas públicas apropriando-se do discurso da Educação Popular e disseminando-se como um produto de resultados eficientes, uma forma de garantir eficiência e eficácia das instituições existentes. O Capital Social, ainda que polissêmico, tem, neste texto, a compreensão dos Estados Unidos e divulgada no Brasil por certos grupos que objetivam um novo modelo de formação humana que vincula a necessidade de perpetuação política das instituições liberais com a proposta de formação cívica dos grupos considerados marginalizados e excluídos. No estágio atual do capitalismo é compreensível o avanço das propostas de formação do Capital Social, porque elas articulam mercado-democracia como valores centrais da realização humana comunitária, reificando as instituições e a formação humana. Este estudo aponta críticas ao capital social retomando a educação popular para além do capital.", publisher = {Universidade Tuiuti do Parana}, scholl = {Mestrado em Educação}, note = {Educação} }