@PHDTHESIS{ 2017:1900176167, title = {A TV pública não pública como surgem e se mantêm as televisões não comerciais de Santa Catarina}, year = {2017}, url = "http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1354", abstract = "Esta pesquisa tem como objetivo examinar como se constituem e se mantêm as emissoras de televisão não comerciais no Brasil, buscando identificar critérios que indiquem a existência de relações de clientelismo e patrimonialismo no campo público da comunicação no Estado de Santa Catarina (SC). Para tanto, utiliza-se o método de estudo de caso das nove emissoras de televisão não comerciais catarinenses, bem como o método de análise de conteúdo das duas geradoras não comerciais sediadas na microrregião da Foz do Vale do Itajaí. O trabalho abrange, também, o estudo da legislação de radiodifusão brasileira para buscar a compreensão sobre as distorções propositais pelas quais estão expostas a televisão no país, principalmente no que diz respeito à televisão pública. A análise dessas questões justifica-se pelo fato de a radiodifusão pública brasileira nunca ter sido prioridade dos governantes, o que levou à predominância das emissoras comerciais sobre os canais públicos, impossibilitando a criação de uma rede pública de televisão forte e relevante para todas as camadas da população brasileira. Este trabalho defende a tese de que as televisões não comerciais da microrregião da Foz do Vale do Itajaí atuam, na verdade, como geradoras comerciais e, ao contrário do que propõem suas outorgas, não podem ser consideradas educativas. Conclui-se que, no contexto catarinense, apenas a TV UFSC pode ser considerada uma emissora verdadeiramente pública, embora as emissoras Furb TV e Unisul TV também prestem serviços relevantes à população. Dentre as nove emissoras analisadas, os casos mais graves de deturpação no uso da concessão não comercial estão nas duas geradoras não comerciais atuantes na Foz do Vale do Itajaí, TV Brasil Esperança, de Itajaí, e TV Litoral Panorama, de Balneário Camboriú. Nestas últimas, foram identificados elementos que nos permitem inferir que há relações de clientelismo e patrimonialismo na criação e manutenção desses canais.", publisher = {Universidade Tuiuti do Parana}, scholl = {Doutorado em Comunicação e Linguagens}, note = {Comunicação e Linguagens} }