@MASTERSTHESIS{ 2016:640417629, title = {Elaboração do protocolo para avaliação forense de adolescentes em acolhimento institucional}, year = {2016}, url = "http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1282", abstract = "O presente trabalho teve como objetivo elaborar um protocolo de avaliação forense para um grupo de adolescentes no momento de recepção do acolhimento institucional, a fim de proporcionar o encaminhamento para intervenções personalizadas, bem como a caracterização da amostra quanto a investigação, viabilidade e aplicabilidade do protocolo. O protocolo foi constituído por instrumentos que permitem caracterizar o adolescente e indicar as ações apropriadas que serão ofertadas ao jovem durante o acolhimento. Os instrumentos utilizados foram: Inventário de Estilos Parentais (IEP, Gomide 2006), respondido pelos adolescentes sobre as práticas maternas e paternas quando houvesse; o Youth Self-Report (YSR) Inventário de Autoavaliação para Adolescentes, um instrumento do Sistema de Avaliação de Base Empírica (ASEBA, Achenbach & Rescola, 2001) preenchido pelo próprio adolescente; Teste de Desempenho Escolar (TDE, Stein, 2011) e uma entrevista semiestruturada sobre atividades laborais, desenvolvida para esta pesquisa, tais instrumentos compõem o protocolo de avaliação forense. Os instrumentos foram respondidos por sete adolescentes do sexo masculino com idades entre 12 e 17 anos. Os dados analisados por meio do IEP (maternos e paternos) apontaram que todas as práticas eram de risco ou abaixo da média. Os escores fornecidos pelo YSR nas categorias Competências, Problemas Internalizantes e Problemas Externalizantes para os adolescentes mostrou que cinco participantes apresentaram problemas externalizantes clínicos como transtorno de conduta, comportamento de quebrar regras, caracterizados como comportamentos antissociais, dois dos participantes apresentaram problemas internalizantes clínicos relacionados à depressão/retraimento, ansiedade e transtornos de humor. Os sete adolescentes obtiveram resultados abaixo da média no TDE para a idade e a série cursada, demonstrando dificuldades na escrita e aritmética, dois adolescentes obtiveram resultados superiores para leitura. Obteve-se como resultado da entrevista semiestruturada que os jovens não possuíam planejamento do futuro e as práticas de atividades laborais eram desvinculadas da aprendizagem para o desenvolvimento do perfil profissional. Foram realizados quatro atendimentos com os participantes para aplicação dos instrumentos de forma individualizada, utilizando-se em média seis horas para cada participante. Por meio desse protocolo foi analisado as peculiaridades da história de vida de cada adolescente, tais como fatores de risco, práticas parentais, comportamentos antissociais, motivo do abrigamento, situação escolar, referências sociais, laborais, valores e desejos. Dessa forma foi possível perceber como estas variáveis podem influenciar os adolescentes na participação em grupos de risco para o desenvolvimento de comportamentos antissociais.", publisher = {Universidade Tuiuti do Parana}, scholl = {Mestrado em Psicologia}, note = {Psicologia} }